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Enviada em: 10/07/2018

No século XX, a indústria tabagista faturou milhões com a ajuda de mídias televisivas nas quais com propagandas fizeram glamoroso e implantaram a ideia de que fumar era elegante, positivo. Entretanto, na era vinte e um, por mais que a ideologia da elegância tenha mudado e os efeitos negativos de fumar sido expostos, o tabagismo ainda está muito presente na sociedade e causa dilemas e consequências atualmente. Tal situação é originada devido a duas causas principais: a busca do prazer e o lucro do comércio de cigarro. Com isso, é evidente a necessidade de parceria entre governo e sociedade para amortização da referida problemática.          À guisa de Aristóteles, “alguns prazerem são bons, mas a maioria é ruim”. Nesse contexto, o tabagismo no século XXI, por ser um problema que está fortemente ligado à busca de prazer, por vezes sendo utilizado para alivio do estresse, encaixa-se perfeitamente nas palavras do filósofo, a exemplo disso pesquisas da universidade de Montreal que afirmam ser o estresse a causa de 2% de jovens consumir tabaco; o que gera graves consequências como o vício, problemas cardíacos, pulmonares e altos custosa os cofres públicos. Dessa forma, é relevante incentivar formas alternativas de lazer, com intuito de retirar do cigarro a busca pelo dez estresse.              A posteriori, o lucro é um importante tópico fomentador desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que, empresas tabagistas, tal qual na década de 1950 com a criação da marca Hollywood, inovam-se para atrair mais usuários ao consumo de cigarros; como exemplo disso têm-se a Japan Tabacco International, que vendeu cigarros da marca Carmel no Brasil, o que gera sérias consequências como o aumento do consumo e diminuição da saúde dos usuários ativos e passivos. Desse modo, reforçar medidas de alerta sobre os malefícios do uso contínuo do produto caput é relevante para a redução desse dilema.           Infere-se que, a busca por prazer e o lucro são, portanto, importantes vetores dessa problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Estado aliado a ONG’s, promulgue tratamento do vício com psicólogos e campanhas que incentive os cidadãos fumantes a trocar o gozo proporcionado pelo cigarro por parques e praias, afim de incitar a hábitos prazerosos saudáveis aos cidadãos e reduzir os efeitos negativos do tabaco; concomitantemente, a Organização Mundial da Saúde deve incrementar esforços e reunir-se principalmente com países em desenvolvimento através de convenções de controle do tabaco como a de 2005, com intuito de retificar a limitação do comércio de indústrias tabagistas, impondo a estas impor em seus rótulos os problemas sociais causados pelo uso do cigarro. Pois, com essas medidas será mais fácil combater o tabagismo, os problemas e consequências no século XXI.