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Enviada em: 11/07/2018

Cigarros após...Nunca mais: um desafio para o século "Cigarettes after sex". Esse é o nome de uma banda americana de indie pop relativamente famosa. Em tradução livre, o nome corresponde à "cigarros após o sexo", e o nome é justamente o atrativo inicial para os fãs da banda. Tal atratividade que a menção do cigarro provoca nos adolescentes do século XXI mostra que, mesmo com os dados assustadores de mortes provocadas pelo uso do tabaco, a sociedade ainda não superou a fase de idolatria ao cigarro.  Com seu ápice pelos anos 60, o uso do cigarro era mais do que comum entre as famílias. Jovens, adultos, idosos, estrelas de televisão. Era um símbolo de sensualidade, de integração na sociedade; e, nesse período, pôde-se culpar a falta de conhecimento dos malefícios da nicotina, ou os incentivos da mídia.  Apesar de, atualmente, serem divulgados os riscos do uso do cigarro, dentre os quais pode-se citar o desenvolvimento de diversos tipos de câncer e de dependência, a divulgação não parece surgir efeito, não atingindo a base do problema: a adolescência. Outro motivo para a sua ineficácia seria o preço acessível do produto no Brasil, garantindo a sua popularidade e movimentando um mercado voltado para a produção do cigarro. Aparentemente, a venda de cigarros traria lucros, mas na verdade causa despesas às famílias dos usuários e ao governo, com os investimento em saúde e serviços sociais. Tendo em vista todas essas ameaças que o cigarro apresenta à sociedade, é imperativa a conscientização, principalmente dos menores, acerca dos efeitos do cigarro, por meio de palestras no ambiente escolar e da orientação familiar. Cabe também ao governo estipular maiores impostos no produto, visando diminuir o seu consumo, além de aplicar leis mais restritivas em relação a sua venda, propaganda e uso.  Dessa maneira, o final do século XXI poderia ser contemplado pelo fim da idolatria ao cigarro.