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Enviada em: 11/07/2018

O mal ainda prevalece na contemporaneidade       Até o século passado, o ato de fumar um cigarro era visto como elegante perante a sociedade. Entretanto, com o avanço da ciência, pode-se comprovar os malefícios das substâncias contidas nele para o corpo humano e para a natureza. Com isso, decorrente à essa descoberta, o número de usuários diminuiu, contudo, ainda prevalece alto, revelando os problemas e as consequências do tabagismo na contemporaneidade, nos quais podem-se destarcar o alto número de doenças provocadas e as influências negativas que são geradas para outras gerações.       A partir disso, é visto que indivíduos expostos à substâncias tóxicas do produto, aumentam suas chances de sofrerem de diversas doenças, como câncer pulmonar. Esses problemas geram diversos custos para toda a sociedade, visto que há um alto índice de hospitalizações, tratamentos e mortes, além dos prejuízos ao meio ambiente, pelos altos níveios de agrotóxicos utilizados para sua fabricação. De acordo com o Anuário Brasileiro do Tabaco 2011, o valor gasto, por ano, decorrente das doenças desenvolvidas é maior que R$ 20 bilhões, sendo que as indústria que os fabricam, apenas lucram com o comércio, se ausentando de sua responsabilidade social.       Além desses aspectos, sujeitos são influenciados pela indústria e pela mídia, possuindo fácil acesso ao produto. Vale ressaltar o filme "Obrigado por fumar", interpretado por Nick Naylor, defensor da ideia que cada um tem o direito de escolher se quer ou não fumar, ademais, hironicamente, ele próprio estuda formas de convencer o cliente de optar pelo consumo. Todavia, é importante lembrar a mobilização causada em cada cidadão, uma vez que o governo é responsável por gerenciar até qual ponto substâncias tão danosas à saude devem ser comercializadas livremente.              Dessa forma, os danos gerados pelo uso do tabaco mostram-se intensos mesmo com o avanço da medicina, trazendo consequências para o âmbito social e indivídual. Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve aumentar a quatidade de campanhas, principalmente em comunidades com menos acesso à saúde, propondo o contato direto dessa população com profissionais, através de visitas domiciliares, para que assim, todos tenham consciência real do problema. Além disso, o Ministério da Justiça e do Meio Ambiente deve cobrar impostos das indústrias que fabricam o tabaco e aquelas que influênciam o uso para diminuir os gastos do governo com saúde e meio ambiente, os responsabilizando também pelos danos decorrentes de seus produtos.