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Enviada em: 11/07/2018
Presente na história da humanidade a mais de seis séculos, o tabaco já teve várias formas de utilização: mascado, bebido, comido e por último, fumado, sendo a última usado até hoje. No entanto, o que antes era manipulado para fins medicinais e de uso esporádico, tornou-se o principal causador da morte de mais de 7 milhões de pessoas em todo mundo. Nesse sentido, deve-se analisar problemas decorrentes do tabagismo no Brasil. De acordo com João Alexandre Borba (psicólogo e coach), o fumante na maioria das vezes sente-se mal na primeira tentativa, mas ele insiste em aprender fumar. Isso acontece porque por meio desse ato ele poderá interagir com os amigos, parecer mais velho e ganhar status. Por consequência disso a nicotina (estimulante do sistema nervoso central) torna o indivíduo um dependente dessa substância, levando-o a um caminho perigoso, o do vício. Exemplo disso são os mais de 18 milhões de brasileiros fumantes. Outrossim, podemos destacar as mais de 50 doenças provocadas pelo tabaco. Isso acontece devido à grande quantidade de substâncias químicas da sua composição, que têm consequências ruins para a saúde e são responsáveis por causar câncer em diversos órgãos, doenças pulmonares, como bronquite e enfisema, e doenças cardiovasculares, como pressão alta, infarto e AVC, o que torna-o um problema de saúde pública. Torna-se evidente, portanto, que o tabagismo no Brasil precisa ser contido. Em razão disso, o Ministério da Educação em parceria com as mídias ( televisão, rádio, internet), deve disseminar propagandas e palestras que orientem os jovens sobre os perigos do cigarro, a fim de proteger os futuros adultos desse vício. Ademais, o Ministério da Saúde, deve criar espaços que possuam profissionais especializados na cura do vício em nicotina, para que as pessoas que sofrem com esse problema sintam-se acolhidas e motivadas a livrar-se desse mal. Desse modo, o Brasil poderá diminuir o número de fumantes, e consequentemente, melhorar a qualidade de vida da população.