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Enviada em: 11/07/2018

Segundo Albert Einstein, físico teórico alemão, não se pode resolver um problema, com a mesma mentalidade que o criou. Partindo desse pressuposto, nota-se que para solucionar os problemas oriundos do tabagismo, tais como as milhares de morte anuais, que acarretam em um enorme rombo nos cofres públicos, é preciso que ocorra uma mudança na forma de pensar do cidadão.       Parafraseando o filósofo grego Aristóteles, o principal objetivo da política é promover um equilíbrio social. Ainda assim, percebe-se a falha na promoção desse equilíbrio, visto que, segundo pesquisas, mais de 130 mil pessoas morrem anualmente no Brasil devido a problemas que vão desde doenças cardíacas até pneumonia, todos decorrentes do uso do tabaco.       Outrossim, percebe-se que esse número alarmante de mortes, acaba por custar caro aos cofres públicos em consequência dos gastos com saúde. De acordo com Martin Luther King Jr., ativista estadunidense negro, "a injustiça em lugar qualquer, é uma ameaça à justiça em todo lugar". Por conseguinte observa-se que os gastos públicos com doenças resultantes do uso do tabaco, poderiam, em condições ideais, ser direcionados ao tratamento de enfermidades causadas por fatores incontroláveis.       Portanto, torna-se evidente a necessidade da criação de políticas que visem ao bem-estar geral. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo a elaboração de políticas públicas com foco no combate ao consumo do tabaco, promovendo a redução da incidência de doenças relacionada ao tabagismo e consequentemente o aumento da longevidade dos cidadãos fumantes ou não. Como já dizia o economista francês Robert Turgot, o princípio da educação é pregar como o exemplo. Logo, o Ministério da Educação deve promover nas escolas feiras que discutam e evidenciem os inúmeros problemas provocados pelo tabaco, a fim de possibilitar desde cedo a mudança de mentalidade suscitada por Einstein.