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Enviada em: 12/08/2018

Em sua obra,Leviatã, Thomas Hobbes afirma que "o homem é o lobo do homem", deixando claro que o mesmo é responsável por ser inimigo de sua própria espécie. Uma prova disso é o tabagismo que, desde sua origem, tem condenado milhões de pessoas à morte, além de comprometer a saúde de tantas outras. É preciso ratificar o papel maléfico do cigarro- e seus variantes- para o indivíduo, a fim de minimizar essa problemática.     Em primeiro lugar, é necessário apontar os aspectos negativos dessa prática. Estima-se que o tabaco seja responsável direto pela morte de sete milhões de pessoas por ano, sendo esse um processo extremamente lento. Antes de virem a óbito, os usuários sofrem de males que vão desde pequenas disfunções respiratórias até o câncer; consequência direta das milhares de substâncias químicas ingeridas pelos fumantes,sejam eles ativos ou passivos. Tais fatos fizeram com que a criação de movimentos como o Programa Nacional de Controle do Tabagismo- ministrado pelo INCA- estivessem cada vez mais presentes em nosso meio, visando tratar e acompanhar os adictos do fumo.     Entretanto, essa tarefa não tem sido fácil. Isso porque, na tentativa de resolverem esses entraves por contra própria, muitos fumantes acabam negligenciando o tratamento específico e aderem a métodos menos convencionais, como a automedicação, sem acompanhamento ou prescrição médica. Segundo a diretora geral da OMS, Margaret Chan, o tabaco é uma ameaça para todos, fazendo-se necessária a criação de medidas para melhorar o panorama atual da situação.     Fica claro, portanto, a necessidade de reafirmar e, consequentemente,diminuir os problemas causados pelo tabagismo às pessoas. Para isso, o Ministério da Saúde, em conjunto com as mídias,deve desenvolver mais ações de incentivo ao tratamento e os malefícios dessa prática, além das campanhas já conhecidas nas caixas de cigarro,por meio de movimentos publicitários nas televisões e anúncios em redes sociais; visando fumantes, ativos e passivos, além de familiares e pessoas próximas, mobilizando-os à causa. Só assim poderemos crer que, apesar de sermos nossos próprios lobos, é possível que vivamos numa alcateia harmoniosa, contradizendo o conceito aplicado por Hobbes em seu livro.