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Enviada em: 13/07/2018

O consumo de tabaco no início do século XX estava diretamente associado com robustez e vitalidade. Todavia, viu-se que essa relação é errônea, haja vista que o uso do cigarro contraria o conceito de saúde - completo estado de bem estar físico, mental e social- estabelecido pela Organização Mundial de Saúde. É imprescindível analisar, nesse sentido, as causas e as  consequências dessa doença na sociedade.    Nota-se, primeiramente,  que a utilização do fumo começa,sobretudo, na pré-adolescência e adolescência. Essas fases são de intensa busca por aceitação e auto afirmação, desse modo, veem o cigarro como alternativa para alcançar tais objetivos. É válido ressaltar, que a lei antifumo, prevista na Legislação Brasileira, proíbe a venda para menores de 18 anos. No entanto, lamentavelmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer o produto é adquirido com muito facilidade,nos comércios, por essa parcela da população. Uma negligencia que atua como empecilho no combate ao fumo.    Paralelo a isso, tem-se as artimanhas das indústrias do tabaco para manter em alta as vendas do fumo, assim, apostam em vários sabores, cigarros eletrônicos, locais estratégicos no mercado, entre outros. No entanto, independente dos formatos, a nicotina provoca sérios danos, tais como: diversos tipos de câncer, problemas respiratórios e alergias. Cabe ressaltar também a dependência que essa droga provoca, levando o indivíduo a um ciclo vicioso gigantesco de recompensa e abstinência.   Evidencia-se, portanto, que urge combater o tabagismo, pois os seus malefícios atinge toda a sociedade.Dessa forma, o Judiciário deve criar canais como:telefones e sites para que os cidadãos possam, anonimamente,denunciar os comércios que vendem cigarros para menores de idade, a fim de penalizar os responsáveis e dificultar ao máximo o acesso à droga. Ademais, o Ministério da Saúde pode criar eventos em praças públicas com médicos e psicólogos realizando consultas e palestras no intuito de restabelecer o estado de saúde proposto pela OMS.