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Enviada em: 12/07/2018

Desde o Iluminismo entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os problemas causados pelo uso irresponsável do tabaco, no Brasil, hodiernamente verifica-se que esse ideal Iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na pratica e essa problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse contexto, deve-se frear o consumo desse produto para que a saúde da população possa ser preservada.       É indubitável que o consumo de cigarro é hoje um dos maiores causadores de doenças crônicas e fatais em todo o planeta. Logo, ocasionando diversos gastos no sistema público de saúde, segundo levantamento do Ministério da Fazenda os gastos relacionados ao tratamento de doenças decorrentes do uso do tabaco são sete vezes maior que o arrecadado sobre os tributos desse respectivo produto. Dessa forma, alertando as autoridades em buscar novos meios para conter o uso e consequentemente diminuir os enfermos que o hábito contínuo desse produto pode acarretar.       Além disso, o contrabando de cigarros advindo de outros países como o Paraguai, acaba diminuindo a arrecadação tributária para o Estado, e elevando o aparecimento de doenças dos indivíduos que fazem o uso desses produtos, pelo fato de possuir alta concentração de substâncias cancerígenas como o alcatrão, por exemplo, que além de ocasionar enfermidades no aparelho respiratório também é responsável pelo aparecimento de diversos outros tipos de câncer. Outrossim, o governo é também um dos causadores do problema, haja vista que libera o uso desse tipo de "droga" sem ao menos fazer campanhas para induzir ao não consumo, a fim de evitar futuros problemas de saúde na população.       Fica evidente, portanto, que ainda há entraves para solidificação de politicas que visem a diminuição do uso de cigarro na sociedade. Destarte, o governo deve ampliar as fiscalizações nas fronteiras, aumentando o efetivo policial por meio de concursos públicos, a fim de combater à entrada de cigarros contrabandeados. Ademais, junto com a mídia deve organizar campanhas educacionais nas escolas para que oriente os jovens alunos a não consumirem esse tipo de produto para que possam evitar futuras doenças relacionadas ao consumo desse produto. Além do mais, deve fornecer ajuda psicológica e tratamento gratuito para que os usuários possam se desprender do vício de fumar, implementando esse tipo de ajuda nas UBSs de cada bairro pois, segundo o cardiologista Lair Ribeiro "quem não arrumar tempo para cuidar da saúde vai ter que arranjar tempo para tratar da doença" e com a colaboração social essa problemática pode ser revertida.