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Enviada em: 13/07/2018

A cultura do tabagismo, ao longo da década de 1950, obteve visibilidade por meio dos cinemas e campanhas publicitárias que associava o fumo à charme, elegância e poder. Sendo assim, por muitas décadas essa visão romancista permaneceu constante. Diante disso, deve-se analisar como a visão estereotipada do fumo deve ser trabalhada para que sua diminuição na sociedade seja alcançada.       Em primeiro lugar, é notório que a pouca eficiência em campanhas de saúde contra o tabagismo alimentou e disseminou o número de usuários. Isso acontece porque além dessa ineficiência, o mercado consumidor facilitou e viabilizou o consumo, o qual ainda é claramente perceptível em alguns postos comerciais, e ainda é facilitado pelo contrabando e lucro o desse produto. Por consequência, o aumento do número de dependentes cresceu exponencialmente.              Além disso, nota-se, ainda, que mesmo as campanhas publicitárias vetadas por lei, a cultura intrínseca sob o jargão "cachimbo de paz" ainda precisa ser desconstruída. Isso decorre de longas décadas que o fumo permaneceu sob ascensão na sociedade. À exemplo disso, de acordo com a OMS soma-se no mundo cerca de 1 bilhão de fumantes atualmente. Dessa forma, é preciso ampliar campanhas contra o tabagismo.       Fica evidente, portanto, que é preciso cessar a passividade do fumo na sociedade de forma eficaz. Em razão disso, o MEC em parceria com as escolas devem proporcionar campanhas, visitas de agentes de saúde e atividades como teatro, cine debates e oficinas literárias que problematizem as consequências do fumo na sociedade, promovendo assim o desenvolvimento da criticidade dos educandos. Ademais o Ministério da saúde em parceria com as ONGs devem investir em ações afirmativas que ampliem a acessibilidade de campanhas dentro da sociedade civil, de tal forma que as pessoas tenham amparo público na luta contra o fumo. Dessa forma, a ação educativa em conjunto com a saúde pública construirá uma sociedade mais crítica e empoderada em relação ao tabagismo.