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Enviada em: 17/07/2018

Entre as pandemias recorrentes no século XXI, constatadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca-se o tabagismo. O consumo do cigarro, ainda que reduzido em relação às décadas passadas - em que havia uma forte imagem publicitária vinculada ao produto - permanece com preocupantes proporções. Consequentemente, notam-se elevados casos de problemas de saúde nos indivíduos que o utilizam, devido à grande nocividade de seus componentes. Dessa maneira, mostra-se necessária uma ação conjunta a fim de reduzir ao máximo essa maléfica mercadoria.       O índice de fumantes continua alarmante, mesmo após a implantação de frases com advertências nas embalagens e de leis que proibem a propagada enaltecendo o fumo. Isso ocorre porque, em busca de autoaceitação e de pertencimento a um grupo social, diversas pessoas, principalmente jovens entre os 15 e 24 anos, submetem-se ao vício e, na fase adulta, possuem grande dificuldade para deixar de consumí-lo. A principal causadora dessa dependência é uma substancia denominada nicotina, que liga-se a receptores nos neurônios, aumentando os níveis de hormônios como a dopamina e adrenalina, o que gera sentimentos de prazer e emoção. Concomitantemente a isso, reduz-se a oxigenação no cérebro e, visando melhorar a autoestima, prejudica-se todo o bem-estar físico.      Nesse sentido, o tabaco caracteriza-se como um elemento capaz de perturbar o bom funcionamento do corpo humano, visto que ele possui, de acordo com a instituição Fiocruz, mais de 4700 substâncias tóxicas ao organismo. Por exemplo, são numerosas as doenças causadas por essa planta, tais quais complicações cardíacas e respiratórias, como a hipertensão e a bronquite, além de diversos tipos de câncer. Dessa forma, o tabagismo torna-se um dos agentes responsáveis por várias dificuldades encontradas no sistema de saúde, posto que ele reflete em grandes gastos para o governo, exponencialmente maiores que os lucros obtidos com a venda dos mesmos, consoante uma matéria publicada pela Revista Galileu.      As consequências advindas da utilização do cigarro são drásticas e, sendo assim, deve-se tratar os problemas que levam a essa compulsão. Portanto, é preciso que as escolas e a sociedade em geral impeçam a ocorrência de fatores que influenciem o cidadão a consumir esse produto, por meio da promoção de aulas e palestras que mostrem os efeitos dessa droga através de experimentos, dados comprovados e relatos pessoais, com o intuito de demonstrar ao jovem a realidade por trás da falsa ideia de aceitação. Por conseguinte, serão reduzidas as taxas das enfermidades vinculadas a essa questão.