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Enviada em: 17/07/2018

O tabagismo é um vício bem antigo na sociedade, tendo em vista que no período do tráfico negreiro era comum a troca de escravos por tabaco. No entanto, após o seu auge no século XX, quando as grandes mídias faziam propagandas e filmes chamativos, envolvendo o telespectador na cultura do cigarro, o tabaco logo começou a ser associado a doenças, como câncer e problemas respiratórios. Hodiernamente, apesar de ser uma droga lícita, o fumo é amplamente combatido, porém seu uso ainda é frequente, trazendo consequências para o ambiente e para a saúde de fumantes e não fumantes.             Dessa forma, as altas taxas de impostos e as embalagens com alertas para os problemas de saúde advindos do tabagismo são medidas estabelecidas pela OMS para controlar o uso do tabaco, droga responsável pela morte de 4,9 milhões de pessoas anualmente, segundo dados do blog SESI Farmácia. Além disso, placas proibindo o fumo em locais privados são as formas encontradas pela iniciativa privada para evitar a poluição do ambiente com a fumaça do cigarro.      Outrossim, é sabido que o tabaco prejudica não só os fumantes, mas também as pessoas que inalam a fumaça, os chamados fumantes passivos. Esses indivíduos entram em contato com o cigarro diariamente em praças e ruas e aumentam em 30% a chance de desenvolverem câncer de pulmão, conforme dados também do SESI Farmácia.       Sendo assim, embora já existam medidas efetivas para combater o tabagismo e, assim, suas consequências, é necessário que o Ministério da Saúde atue em conjunto com o Ministério da Educação, estabelecendo medidas educativas, como palestras sobre os malefícios do cigarro, o que evitará a formação de futuros fumantes, afinal, segundo o filósofo Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Além disso, é preciso que o governo reveja a lei que proíbe fumar em locais públicos fechados e torne-a mais abrangente, proibindo também o ato em lugares públicos abertos, deixando-o restrito às tabacarias e a propriedades privadas que permitem a prática. Destarte, conseguir-se-á reduzir a poluição dos ambientes com fumaça de cigarro, assim como a quantidade de fumantes ativos e passivos, pondo um fim definitivo à cultura do cigarro.