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Enviada em: 17/07/2018

Autópsia de um suicida No contexto social vigente, é possível observar que o consumo do tabaco tem sido motivo de grande preocupação na sociedade brasileira, visto que ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes. Embora seja uma droga lícita pela legislação, seu consumo tem como consequência malefícios à saúde e ao meio ambiente. Dessa forma, deve-se analisar a falta de informação e o descaso com meio ambiente como fatores que influenciam a problemática em questão e prever medidas para alterar tal cenário.    Em primeira analise, é relevante abordar a falta de informação acerca dos riscos à saúde que o tabaco pode oferecer. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 50 doenças são responsáveis por 200 mil mortes anuais por tabagismo, como câncer no pulmão, enfisema e infarto do miocárdio. Essa alienação se deve, pois, desde a antiguidade, é comum ver em filmes e novelas, embora banido nos meios de comunicação, o consumo de cigarro como um costume luxuoso daqueles que detinham de alta classe social. Hoje, com livre acesso a todos, ascende o número de fumantes entre 15 e 60 anos, uma vez o marketing prioriza sua venda sem evidenciar os problemas à saúde que substâncias tóxicas, como a nicotina e o monóxido de carbono, podem trazer ao próprio indivíduo e ao próximo.   Deve-se abordar, ainda, o descaso com o meio ambiente como fator influenciador para o contínuo consumo do tabaco. Isso se deve pois, há falha nas políticas ambientais que evidenciem o papel do indivíduo acerca da sua importância junto à preservação do meio ambiente. É comum, por exemplo, o cenário, em que indivíduos brasileiros lançam bituca de cigarros em ruas. De acordo com relatórios feitos pela Organização Mundial da Saúde, OMS, estima-se que milhões de quilos de resíduos de tabaco são gerados a cada ano, levando à impactos ambientais graves como, contaminação dos solos, emissão de gases tóxicos e de efeito estufa. Tal descaso tem como consequência a falha do Princípio do Desenvolvimento Sustentável, que visa o desenvolvimento e a conservação ambiental.   Nessa perspectiva, mudanças fazem-se urgentes, visto que há vidas em risco. É portanto, cabível ao ministério da saúde, em conjunto com a mídia, investir em ações nos meios de comunicação social, como propagandas e filmes, que alertem jovens e adultos sobre o risco que o tabaco pode oferecer à saúde. Paralelamente, o Governo Federal junto ao ministério de educação deve, através de implementação de projetos, como palestras em colégios e faculdades, conscientizar esses indivíduos sobre a importância da participação junto à preservação ambiental. Assim, com tais maneiras efetivadas, qualidade de vida às próximas gerações estariam garantidas.