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Enviada em: 18/07/2018

Para uma discussão eficaz sobre o tabagismo no século XXI, deve-se fazê-la à luz de dois aspectos: as inúmeras doenças que o hábito de fumar acarreta à vida dos indivíduos. E, ainda, as implicações  nas relações sociais entre fumantes e não fumantes, uma vez que ambos são afetados.       A priori, destaca-se que doenças evitáveis são registradas diariamente. Diante disso, estão dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que registrou 478 e 378 mil casos de doenças cardíacas e pulmonares, respectivamente, oriundas do uso do cigarro. À face do exposto, é imprescindível salientar o efeito dominó que o tabagismo provoca, posto que um indivíduo doente é sinônimo de gastos das verbas públicas e menos pessoas economicamente ativas.       Vale ressaltar, também, que o fumo prejudica as relações do indivíduo com a sociedade. Parafraseando, desse modo, Mário Quintana, que diz que a arte de viver é simplesmente a arte de conviver, contrapõe ao hábito de fumar, visto que a grande maioria das pessoas são adversas ao fumo, seja em locais fechados, o que é proibido pela Lei 12.546 em espaços públicos, seja em lugares abertos. Isso deve-se ao fato, de que fumantes passivos são prejudicados tanto quanto os ativos, além do mau cheiro e do ambiente inóspito que a fumaça causa.         Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para a resolução do impasse. O Governo Federal junto ao Ministério da Saúde deve desenvolver campanhas, cartilhas e palestras em locais públicos e escolas, mostrando a realidade de fumantes e as mazelas que o tabagismo causa, expondo, ainda, fatos reais. Dessa maneira, toda a sociedade desde jovens estarão em contato com tal situação, ficando mais fácil evitar que pessoas iniciem o uso do cigarro. Além, de concientizar os fumantes a procurar ajuda, uma vez que o Sistema Único de Saúde (SUS), ficará incumbido de fornecer esses serviços. Assim, como diz Cícero, a saúde será concervada pelo conhecimento, e consequentemente a relação indivíduo-sociedade também.