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Enviada em: 21/07/2018

O cigarro nos tempos hipermodernos             A propagada de fabricantes de cigarro nos meios de comunicação foi seriamente discutido no final do século XX. Embora, o banimento de tal anúncio seja relevante para diminuição do número de usuários, o problema ainda persiste e causa danos, muitas vezes irreversíveis, às famílias e ao Estado. Nessa conjuntura, são necessárias novas estratégias para o combate ao tabagismo, mas também, compreender as origens desse vício.              Na hipermodernidade, conceituada pelo filósofo Gilles Lipovetisky, os indivíduos se preocupam mais com a saúde e bem estar quando comparados às pessoas do passado. Entretanto, mesmo nessa era de estetização do corpo humano, o tabagismo ainda é frequente na sociedade. Isso mostra que as raízes do problema precisam ser atacadas.         É notório que muitas pessoas tornam-se viciadas quando estão vulneráveis a fatores como, depressão, ansiedade e até mesmo problemas familiares. Dessa forma, vale ressaltar que a propaganda voltada contra o uso do cigarro, exibida também na própria embalagem desse produto,  deve levar em conta tais problemas, e acrescentar uma nova informação sobre como o usuário poderá procurar assistência médica e psicológica.              Ademais, mesmo com o fim da propaganda na televisão de marcas de cigarro, o tabagismo ainda é um símbolo de liberdade, consumo e identidade, principalmente para os jovens. Isto é observado, nos filmes de cinema e nas telenovelas em que personagens protagonistas são exibidos em cenas com um cigarro entre os dedos.         Por isso, para a melhoria desse quadro faz-se necessário que a sociedade civil em conjunto com o Estado criem parcerias para conscientizar a população sobre os riscos do tabaco e tratar os viciados. Isto pode ser feito, por meio da inserção de uma nova propaganda na embalagem para que a pessoa procure ajuda. Além disso, o Governo Federal pode criar novas regras para coibir a exibição do uso do tabaco de acordo com a classificação etária em películas cinematográficas.