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Enviada em: 23/07/2018

George Harrison, ex-guitarrista da banda inglesa "Beatles", desenvolveu um sério câncer de pulmão que o levou à morte, em decorrência do alto consumo de tabaco. Fora do mundo dos famosos, a realidade não é diferente. O tabagismo tem afetado de forma progressiva as camadas jovens da população, tornando-se necessário discutir a questão.   Em primeiro lugar, se antigamente fumar era sinônimo de sensualidade e elegância, como em muitos filmes da atriz americana Marilyn Monroe, atualmente, gêneros musicais estimulam esse hábito entre jovens. Com isso, durante a adolescência temos nosso comportamento facilmente influenciado por famosos, podendo adotar hábitos prejudiciais à saúde, como o consumo de tabaco. Além disso, consoante Francis Bacon, o comportamento humano é contagioso, com isso, inerente à conduta humana, surge a necessidade de ser aceito e incluído socialmente, logo, o jovem que não é alertado pelos riscos que o cigarro propicia à saúde, vê no consumo desse, sua possibilidade de elevar seu status social em detrimento ao cuidado com a saúde.   Ademais, segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Logo, é notório que o consumo de cigarro na sociedade brasileira, se dá em grande parte pela ausência de informação acerca da dependência que o cigarro gera no metabolismo humano. Esse fato, remete ao escasso debate nos meios de comunicação de massa sobre os malefícios que nicotina gera e a ausente publicidade do combate ao tabagismo.     Diante desse contexto, torna-se necessário a adoção de medidas para resolver o impasse. O Ministério da Fazenda pode aumentar os impostos sobre os cigarros com o objetivo de desestimular o consumo e a produção. Aliado a isso, a mídia com seu poder persuasivo pode alertar nos meios de comunicação sobre os altos riscos que o consumo de tabaco acarreta na saúde humana, diminuindo esse hábito na sociedade brasileira por meio da informação.