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Enviada em: 19/07/2018

Descoberto no século XVI como forma de cessar dores de cabeça, o tabaco se alastrou por todo o mundo. Porém, atualmente, esse não é fonte de cura, mas sim considerado um grande assassino mundial. Isso se evidencia não só pelas doenças causadas aos consumidores, como também aos danos sofridos pelo meio ambiente.      É preciso considerar, antes de tudo, as mortes causadas pelo consumo do tabaco. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) o número de óbitos gerados pelo cigarro chega a ser de sete milhões de pessoas ao ano. Os fumantes além de prejudicarem a própria saúde, causam danos também à saúde de indivíduos que se encontram no mesmo ambiente que ele, os deixando com o risco de possuírem as mesmas doenças que um consumidor de cigarro, como por exemplo, problemas pulmonares e cardiovasculares.      É válido destacar ainda, os danos gerados ao meio ambiente. Muitos indivíduos descartam as bitucas de cigarro em locais inapropriados, como em bueiros ou estradas, possuindo o risco de ocorrer enchentes e queimadas. Tem-se como exemplo, o acontecido no Triangulo Mineiro, em que restos de cigarros jogados na rodovia, foi o precursor de um grande incêndio na região.     É evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo, juntamente das escolas, poderia criar documentários que retratem o cotidiano de fumantes e não fumantes, apresentando as doenças que o cigarro gera na vida de quem o consome. Assim como disse o filósofo Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”, se desde a infância as crianças souberem dos malefícios do cigarro, a chance de essas consumirem-no futuramente será mínima. Além disso, as empresas de tabaco deveriam colocar com em suas embalagens um “bota bituca”, para que assim, após o término do cigarro, seus restos sejam colocados nesse pequeno recipiente para posteriormente ser descartado em um local propício, sem danos ao ecossistema.