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Enviada em: 20/07/2018

No Brasil, o tabagismo ainda é um componente atual na sociedade. Nesse cenário, é comum perceber a introdução desse hábito cada vez mais cedo na população, gerando um número maior de dependentes e consequentemente de mortes devido ao vício. Somado a isso, o fumante, ao passar do tempo, fica exposto a diversos males prejudicando a sua saúde e a de quem convive com ele diariamente.       Historicamente, o tabagismo era um hábito comum e sinal de comportamento padrão, que que significava status social elevado e contribuía para a socialização. Atualmente, essa prática tornou-se condenável pela sociedade, devido ao alto poder viciante da nicotina, substância presente nos cigarros, charutos e narguilés e, também devido as inúmeras doenças que ela provoca. Ademais, é possível verificar que com as taxas de tabagismo em declínio nas últimas décadas, em virtude de campanhas e programas, a indústria do tabaco está aumentando os esforços para agradar os jovens, já que essa é uma faixa etária altamente influenciável e de auto afirmação na sociedade.        Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20 milhões de pessoas são fumantes no Brasil. Outrossim, esse vício gera problemas físicos, psicológicos e financeiros, visto que ocasiona uma alta despesa mensal. Desse modo, os efeitos do tabagismo podem surgir a curto prazo, como a falta de ar e a dificuldade em realizar exercícios, nos casos de longo prazo as implicações são mais graves e podem acarretar em derrame, enfisema e câncer. Além disso, quem convive diariamente com fumantes, em geral familiares, está suscetível a essas doenças também, pois apesar de não fazer uso das substâncias diretamente inala o mesmo conteúdo.       Fica claro, portanto, que o tabagismo é um mal na sociedade brasileira e deve ser suprimido. Dessa forma, cabe ao Governo a criação de propagandas midiáticas, usando casos reais, que mostrem as consequências desse vício. É necessário, ainda, a implantação de programas Estaduais e Municipais que visem a desintoxicação e recuperação especializada de dependentes do tabaco por meio de casas de reabilitação e acompanhamento profissional. Concerne ao Governo Municipal, a introdução de palestras nas Escolas e Universidades sobre os efeitos do tabagismo na saúde, por meio de palestras com ex-viciados, médicos e psicólogos; para, assim, reprimir e diminuir o número de dependentes, doentes e mortes devido ao tabagismo no Brasil.