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Enviada em: 23/07/2018

O tabagismo vem sendo uma problemática para a "saúde mundial", visto que as consequências relacionadas ao seu consumo direto ou indireto (no caso do fumante passivo) causa  danos diretos para a sociedade.           Segundo o artigo 196 da Constituição da República Federativa do Brasil, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais  e econômicas que visem à redução do risco de doença. Relevante ressaltar que os problemas relacionados ao tabagismo não agridem somente a esfera da saúde, impactam também setores de ordem econômica, sociais e políticas.        De acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 19% da população adulta é fumante. Este dado demonstra que a ausência de atividade do Estado em menosprezar o assunto acarretará em maiores consequências no futuro.        Uma alternativa que atualmente é implantada na União Européia é a campanha para a troca do cigarro convencional pelo "Vaper" - um vaporizador eletrônico composto de nicotina e essência que não apresenta  em sua composição tantas substâncias nocivas. Esta se mostrou altamente eficiente, reduzindo o número de fumantes convencionais, com significativas melhorias na qualidade de vida dos tabagistas.          Portanto, os países devem atuar com medidas que desistimulem o consumo de tabaco em conjunto com medidas que visem a aumentar a qualidade de vida dos atuais fumantes. Um aumento da cobrança dos impostos sobre empresas que produzem tabaco , por exemplo o imposto sobre produtos industrializados (IPI), desistimularia o setor privado a produzir . E a divulgação de alternativas de consumo menos prejudicias à saúde, visto que diversos países tem investido em pesquisas para erradicar o consumo do cigarro tradicional para outros métodos que ajudam o tabagista a ter uma qualidade de vida melhor.