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Enviada em: 24/07/2018

Em "Ética a nicômaco", Aristóteles desassocia os vícios das virtudes, dizendo que o primeiro está ligado ao excesso e a carência de forma temerária, enquanto o segundo à coragem e temperança, usando da Ética para concernir as duas naturezas. À priore, muito se pode exemplificar essa obra com o tabagismo do século XXI, visto que os vícios e o desequilíbrio ético sãos um dos maiores problemas dessa prática. Assim percebe-se também lastimáveis problemas em termos econômicos, de gestão pública e saúde não só individual como coletiva em muitas nações, principalmente no Brasil.    Os dados da SESI farmácia mostram os problemas quanto a dependência, bem como, 30% de chance de fumantes passivos terem câncer. Esses números alertam sobre o desserviço industrial e governamental. Tanto pelo uso abusivo de psico-tóxicos, quanto pela falta de fiscalização pública do consumo do tabaco em vias proibidas. Ao longo prazo, as violações éticas de tais instituições podem levar ao seu burlamento, causado pela desconfiança de suas ofertas, o que mais tarde trará desarmonia entre civis, indústria e estado.   Além disso, outro transtorno está na taxação do tabaco. Adam Smith, o pai da economia moderna, já havia previsto que produtos não vitais mantém grande consumo, o que faz deles objetos ideais para taxação. De fato, hoje no Brasil o cigarro é uma das mercadorias de que mais se paga imposto. Em razão desse fato, agrega-se  à gestão pública um déficit não só na macroeconomia como na microeconomia do país, realidade que acaba estrangulando a classe mais baixa e diminuta.   Desta feita, é imprescindível o aumento dos preços na venda do tabaco pelas empresas, com a pretensão ao desencorajamento do consumo. É importante também que a indústria psico-farmacêutica  empenhe-se na produção de medicamentos antidepressivos e repositores da nicotina, para diminuir a abstinência dos usuários. E ao estado cabe a função de fiscalizar suas leis antifumo, cumprindo assim a "Ética a nicômaco" Aristotélica.