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Enviada em: 26/07/2018

O tabaco teve o começo de sua disseminação em 1520, por intermédio dos espanhóis, foi considerado um objeto de luxo pelos pelos demais povos, e, por conseguinte, promovido a um artefato obrigatório entre a nobreza européia daquela época. No entanto, o período de glória dessa droga não acabou no século XVI, mas perdura no século XXI, com expressiva demanda. Nesse contexto, a reflexão desse cenário retrata, hoje, a morte de 10 milhões de pessoas, anualmente, sendo assim, torna-se urgente medidas de combate ao seu uso, seja devido a exclusão social gerada por esse agente, seja pelo alto índice de mortalidade que possui.       Primeiramente, o fumo representa a famosa ostentação, a qual ressalta a imposição de status social dentro de um grupo. Nessa perspectiva, cerca de um bilhão de pessoas consumem essa droga, independente da classe social, todos esses, ajudam a estimular a criação de estereótipos, e, num efeito dominó, fazem com que haja mais adeptos, pois se esses últimos não utilizarem, ficar-se-ão afastados do grupo social que estão presentes. Segundo o filósofo Rousseau, é a sociedade que corrompe o homem, uma vez que ele nasce bom. Nesse viés, percebe-se que o meio, nessa estruturação, tem papel de alta significância, afinal, o sujeito é corrompido pela sociedade já adulterada.       Outrossim, outro enfoque indubitavelmente importante são as consequências do uso ao organismo. O cigarro está associado a mais de 50 doenças, através de seus efeitos no sistema respiratório, cardiovascular e neural. De acordo com a OMS, sua ação, quanto ao número de mortes, se comparado a outras causas, como a AIDS, cocaína, acidentes de trânsito e álcool, as englobaria. Ademais, não é apenas quem fuma que é afetado, mas quem está ao redor também, visto que é na sua combustão a liberação das substâncias prejudiciais. Nesse sentido, conclui-se que, mesmo sendo apenas um agente, ele traz consigo a imagem de uma morte quase certa para o fumante e a do perigo para seu conterrâneo.       Destarte, com base nos preceitos apresentados, infere-se que é preciso solucionar esse entrave que vêm matando pessoas, dia a dia. Assim, é imprescindível a atuação dos países, por meio da ONU, promulgando uma sanção, na qual, o uso do tabaco será restrito por uma cota mensal para os habitantes, a fim de diminuir o consumo e de melhorar a qualidade de vida da população mundial. Além disso, cabe ao governo de cada país, com seus órgãos educacionais, intervir por meio de panfletos e palestras, indicando todos os malefícios do uso do cigarro, no intuito de conscientizar que o vício mata aos poucos, e se esse persistir, a morte é inevitável. Por fim, são por essas vias que a glória dessa morte disfarçada, a qual começou 500 anos atrás, terá seu fim.