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Enviada em: 27/07/2018

Ao longo dos anos o tabagismo perdeu espaço na sociedade devido ações de políticas públicas de combate, mas ainda se faz presente. Devido as novas formas de relações sociais no século XXI, aliada à indústria cultural, cria-se uma padronização de um comportamento - fumar - que é prejudicial aos cofres públicos e a saúde do indivíduo. Logo, torna-se necessário combater o tabagismo visando um desenvolvimento sustentável.   Como supracitado, a massificação do costume é um obstáculo a ser ultrapassado. Segundo os filósofos Theodor Adorno e Max Horkheimer, a padronização de um costume - seja cultural, musical ou comportamental - é prejudicial ao indivíduo. Logo, a disseminação de cenas com a presença de cigarro, seja em novelas, séries ou programas de televisão, são potenciais padronizadores e incentivadores de comportamento. Devido a isso, o combate ao problema do tabagismo é prejudicado e perdura o comportamento.    Outrossim, as consequências para a saúde do indivíduo e para o país são preocupantes. O uso do cigarro, entre outras consequências, ocasiona dificuldade no aprendizado o que compromete, pensando na parcela jovem que faz uso, o desenvolvimento educacional e sustentável do Brasil. Ademais, segundo dados do IBGE, o Brasil gasta 56,9 bilhões com o tabagismo, desses, 39,4 bilhões com despesas médicas e 17,5 bilhões com custos ocasionados por perca de produtividade.   Dessarte, mudanças fazem-se necessárias para combater o tabagismo. Logo, cabe ao Estado fiscalizar, por meio das leis em vigor, a propaganda indireta de cigarro feita nos meios de comunicação e aplicar multas, visando diminuir à padronização do comportamento. Além do mais, o Ministério da Saúde, através dos centros de saúde, deve ampliar o atendimento aos dependentes, especialmente os jovens, visando diminuir os efeitos. Por fim, o MEC pode promover palestras nas escolas conscientizando e garantindo um desenvolvimento sustentável ao país.