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Enviada em: 28/07/2018

Ao longo da história, o tabaco sempre foi de grande importância para a economia brasileira, tanto que, no período colonial possibilitava trocas comerciais e o fornecimento de escravos para a América. No entanto, os benefícios da erva estão se restringindo cada vez mais à economia, seja pelo uso constante para a fabricação de cigarros que apresentam altos riscos para a saúde humana, seja pelos prejuízos causados ao meio ambiente.        Dessa forma, segundo a Fundação do Câncer, o cigarro causa mais de 50 doenças nos fumantes. Uma vez que sua composição apresenta componentes como a nicotina, que estão ligados à sensação de prazer e relaxamento, assim, largar um vício que muitas vezes se assemelha à um refúgio torna-se uma tarefa árdua e, por conseguinte, os usuários estão cada vez mais fadados ao câncer de pulmão, maior propensão de sofrer infarto e derrame cerebral.        Sob esse viés, com uma demanda sempre constante de cigarros, as indústrias continuam a fabricar para gerar lucro. Desse modo, além de gerar um ciclo ininterrupto de fumantes e também de novos fumantes, as pontas dos cigarros, de acordo com o Tobacco Atlas, são os resíduos mais descartados do mundo, o que acarreta prejuízos ao solo, poluição de rios, córregos e até mesmo entupimentos de bueiros.        Portanto, o Ministério da Educação pode por meio de palestras implantar debates acerca dos prejuízos do ato de fumar para que muitas pessoas não adquiram o vício. O Governo Federal em parceria com ONGs e o Ministério da Saúde, podem intensificar a divulgação de grupos de apoio para quem quer parar de fumar, e também ampliar tais associações para que estejam ao alcance de todos, para que assim, a população fumante conheça meios concretos para parar de fumar e tenha profissionais de apoio à quem possam recorrer. Já as associações governamentais ligadas a coleta seletiva, podem criar e expandir lixeiras com novas cores, especificamente para restos de cigarro e conscientizar por meio de campanhas comunitárias, que as pessoas não misturem tais resíduos com o restante do lixo, o que minimizaria o descarte indevido e um posterior prejuízo ambiental.