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Enviada em: 29/07/2018

"Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer". A frase aristotélica coincide o comportamento social contemporâneo, visto que, não obstante, o uso indiscriminado e precoce do tabaco faz-se ainda presente na sociedade. Nesse sentido, a crescente midialização e glamourização do tabagismo são obstáculos que carecem ser superados.      Primeiramente, é válido ressaltar que apesar da legislação proibir a publicidade de cigarros, a glamourização cinematográfica do fumo mantém-se contínua. Ademais, consoante ao ideário lamarckista onde o meio determina o ser, o retorno à cultura clássica dos anos 50 e 60 influenciam o tabagismo no presente.     Sob esse ângulo, deve-se destacar que o hábito de fumar é um fenômeno adolescente - principalmente entre jovens de 15 à 17 anos, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Logo, nesse hiato, analogamente ao pensamento newtoniano em que um corpo permanece em seu estado até que uma força suficiente atue em sentido contrário a ele, os adolescentes tendem a permanecer fumantes durante maior parte de suas vidas.        Com base no exposto, visto a ressurgência da glamourização do fumo, o pensamento do filósofo Aristóteles instaura-se sob a temática. nessa perspectiva, é mister que o Governo através do Sistema de Classificação Indicativa brasileiro (cocind), garanta a censura para menores de 18 anos, de filmes, series e novelas que apresentem cenas de fumo, com o intuito de deter que os mesmos exerçam influência sobre crianças e adolescentes. Assim, paulatinamente, os problemas instaurados pelo tabagismo serão superados.