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Enviada em: 29/07/2018

O tabaco em cigarros nicotinados tornou-se a droga mais consumida por volta do século 16, na Inglaterra. Por não ter efeitos alucinógenos e parecer ser inofensivo a curto prazo, sua popularidade só aumentou. O ato de fumar foi considerado por muitos anos como status de elegância. Todavia, com o avanço da ciência médica, os males trazidos pelo tabaco e pela nicotina foram descobertos. Além disso, estudos econômicos revelaram que o tabaco gera uma despesa de 1,4 trilhões de dólares aos cofres públicos de acordo com a OMS. Em vista disso, por volta de 1980 o governo brasileiro deu início à um intenso processo de pejoração ao tabagismo. Por meio de campanhas publicitárias, taxação rigorosa de impostos e leis, como a que proíbe fumar em locais fechados. Portanto, é nítido que o tabagismo traz em sua essência problemas à saúde e à sociedade, gerando diversas consequências.       Indubitavelmente, o câncer é a principal doença que assombra os fumantes. Essa doença sorrateira matou mais que a primeira guerra mundial. Apesar do avanço da medicina, existem casos em que os danos são irreversíveis e a morte é uma questão de tempo. Todavia, até mesmo os fumantes passivos (que inalam a fumaça) são reféns dessa droga: aumenta-se em 30% a chance de desenvolver câncer de pulmão, dado exposto pelo "sesi farmácia". Ou seja, ao praticar o tabagismo, além do individuo se auto degredar, ainda assim afeta os que estão ao seu redor, como crianças e idosos.        Isto posto, as consequências são inevitáveis, vale destacar a socioeconômica. A pesquisa antes mencionada, feita pela OMS, mostra um gasto colossal com as doenças provocadas pelo cigarro. Tal déficit poderia ser usado para a construção de novos hospitais ou como o tratamento de outras enfermidades. Além disso, depois do processo de pejoração do ato de fumar, no intuito de tirar a imagem positiva e o status, o fumante é visto de forma negativa pela sociedade, existem diversos casos de preconceito com o individuo só pelo cheiro marcante da nicotina.       Portanto, em vista do histórico do tabagismo no Brasil, o qual sofreu uma mudança de perspectiva, antes positiva, agora negativa. É dever do Ministério da Saúde investir em palestras nas escolas privadas e públicas, para alertar principalmente os alunos do ensino médio os problemas e as consequências da nicotina e do tabaco, que em suma são as doenças e o vício, dessa forma, garantindo que a futura geração continue repudiando o tabagismo. Cabe à policia civil (investigativa) se certificar que as tabacarias e demais pontos de venda estão respeitando a lei de não vender para menores de 18 anos, assim reforçando a extinção to tabaco na sociedade. Essas medidas seriam capazes de trazer benefícios à longo prazo.