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Enviada em: 01/08/2018

O documentário "Fumante espero", de Adriana Dutra, revela a luta e história diária da autora e de outros fumantes na tentativa de se libertar desse vício.Nesse viés, assim como o apresentado nesse documentário, está a situação dos brasileiros, que encontram muitos obstáculos para o abandono do cigarro.Assim, isso está ligado a dependência e no aparecimento de transtornos,  contribuindo em prejuízos para a saúde dos usuários e da própria sociedade  como um todo.     Em primeiro plano, é de grande notoriedade que a nicotina presente nos cigarros causa grande dependência para os indivíduos.Dessa forma, a liberação de substâncias causadoras de sensações de prazer é fator preponderante para o público fumante. Outrossim, o sociólogo Max Weber trata que todo ato de conduta do indivíduo está relacionado com os estímulos dentro do contexto social. Ao fazer um paralelo com esse pensamento, apresenta as instituições escolares,nas quais, por mais que haja programas de iniciativas para os alunos sobre o não uso de drogas, isso não ocorre de maneira efetiva e inclusiva. A partir disso, os jovens crescem sem uma certa orientação e em comumente situações, encontram no cigarro um mecanismo de fuga de sua realidade, desencadeando o tabagismo.      Por conseguinte,o abandono a esse vício é algo cada vez mais difícil, visto que a posterior Síndrome de Abstinência causa diversos transtornos psíquicos, como a depressão e ansiedade.Corrobora-se então para os fumantes retornar à prática e por muitas vezes eles já estarem tolerantes ao uso da substância, e passam a ingerir quantidades ainda maiores para adquirir o efeito desejado.Com isso, os problemas relacionados à saúde do dependente começam a surgir em curto prazo. Além disso, pela má fiscalização da lei Antifumo,na qual garante a proibição de fumar em locais fechados, públicos ou privados, ocasiona problemas também para o fumante passivo.Dessa forma, eles ficam suscetíveis também aos malefícios que o fumo causa, mesmo com a ausência da prática, sobretudo pela exposição exacerbada da fumaça dos cigarros,necessitando de medidas para a atual problemática.     Portanto, urgem ações socioestatais no Poder Executivo para aumentar as fiscalizações em locais públicos,na tentativa de atenuar os prejuízos aos fumantes passivos.Torna-se imprescindível a atuação do Ministério da Educação na realização de palestras educacionais nas instituições acadêmicas a despeito do não uso de drogas. Nesse contexto, o Ministério deve agir de forma clara, explícita e inclusiva, para integrar o público jovem, diminuindo os índices de dependentes nessa faixa etária.Logo, faz-se necessário a participação da sociedade civil por meio de campanhas nas redes sociais com o intuito de provocar conscientização para a parcela adepta a esse vício.Para assim,barrar a progressão do tabagismo e melhorar a saúde do meio social.