Enviada em: 03/08/2018

Desde o iluminismo sabe-se que uma sociedade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Contudo, quando se observa o elevado índice de tabagismo no século XXI, percebe-se que esse ideal iluminista comprovado apenas na teoria e não na pratica. No entanto, para que seja conquistada uma convivência democrática, devem ser analisadas a ausência de posição pública e conscientização social, podendo ser combatidas através da atuação do Estado junto à mídia.  A princípio, a falta da execução das políticas públicas é um dos agentes principais para o crescimento de pessoas que consomem o cigarro do tabaco pois a omissão da participação política nesse quadro perpetua para que o uso dessa droga lícita continue sendo recorrente na sociedade brasileira. A ausência de conscientização, do mesmo modo, é um grande fator para a contribuição do aumento desse impasse, já que sem as informações dos riscos que o uso do tabaco traz à saúde, a sociedade continuará a considerar um hábito normal e não prejudicial para si e para a sociedade.  Em decorrência desses fatores, a ineficácia das públicas para o combate do consumo dessa droga provoca diversos efeitos na sociedade; como a falta de incentivo público e tratamento físico e mental para com aqueles que desejam parar de fumar e com essa dificuldade, faz-se laborioso a suspensão do uso do cigarro para os fumantes. A ausência de conhecimento da população em relação ao tabagismo provoca vários riscos à saúde; por exemplo o câncer no pulmão, doença mais comum entre os fumantes. De acordo com o poeta Vinicius de Moraes, não importa quão longa seja a caminhada, o importante é dar o primeiro passo, que pode ser dado através da esfera familiar, incentivando e informando os perigos que o cigarro causa aos seus devidos usuários.  Portanto, faz-se necessário a mobilização do Estado, por seu caráter socializante e abarcativo em promover políticas públicas que visam garantir um rigor maior com a venda e compra do cigarro no país, e disponibilizar tratamento gratuito aos que desejam o fim desse hábito. Aliado ao estado, é necessário que a mídia e a Escola, formadora de caráter, promovam campanhas e palestras que desestimulem o tabagismo na sociedade, transformando os ideais iluministas em prática.