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Enviada em: 06/08/2018

''Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros'',Confúcio.Diante dessa afirmação é possível dizer que as consequências do tabagismo no atual século decorrem da não correção de duas principais falhas,a falta de sustentabilidade por parte das indústrias fumáricas e à ausência de alertas a população sobre os impactos econômicos desse hábito.        Antes de tudo,cabe ressaltar a insustentabilidade das indústrias de tabaco,garantida pelo grande número de fumantes e pela inexistência de medidas restritivas a essas empresas.De acordo com a Organização Mundial da Saúde,o cultivo da folha de tabaco requer o uso de substâncias tóxicas,poluentes do solo e das águas,além do desmatamento de grandes áreas para o plantio.         A posteriori,vale salientar a escassez de orientação econômica quanto ao hábito de fumar.Muito se discute sobre os danos provocados à saúde,mas pouco se menciona os impactos econômicos na vida do fumante.Segundo o Departamento Internacional de Estatística e Estudos Econômicos,o custo do cigarro equivale a cerca de 1,7% do orçamento familiar,o que pode comprometer 1/4 da renda de uma pessoa que recebe um salário mínimo.        Assim sendo,compete ao Ministério do Meio Ambiente a imposição de regras que limitem o desmatamento e o uso de substâncias agressivas ao solo e a água pelas indústrias fumáricas,além de garantir a fiscalização das mesmas,com o intuito de preservar o meio ambiente.Ademais, cabe ainda ao governo federal fazer alertas a população sobre os impactos econômicos do fumo,por meio de campanhas midiáticas,congressos nas empresas e universidades,a fim de orientar esses indivíduos a reduzirem os gastos  com esse hábito e evitar que mais pessoas adquiram ao tabagismo.