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Enviada em: 14/08/2018
O tabagismo é um dos responsáveis pela queda exacerbada da população economicamente ativa. Atualmente, o número de óbitos decorrentes de doenças provenientes do tabaco, tem causado preocupações ao governo, visto que, o aumento de dependentes do tabaco, acarretará problemas econômicos severos. Nesse sentido, medidas paliativas devem ser tomadas para amenizar a problemática. Em primeira análise, cabe pontuar, que a socialização é como a seleção natural proposta por Darwin, o meio seleciona os indivíduos. Logo, a busca pela adaptação ao meio, a integração social, o prazer e o lazer, muitas vezes resulta na dependência química. Ainda, muitos procuram no cigarro o mecanismo de fuga dos problemas cotidianos, como: depressão e ansiedade, muito frequentes nas ultimas décadas. Esses fatores, explicam o aumento do número de fumantes nos últimos anos, que em médio - longo prazo tende a gerar problemas para a administração pública. Além disso, como toda ação tem uma reação, o aumento de fumantes reduz a produtividade e consequentemente a arrecadação pública. Esse efeito dinâmico gera problemas previdenciários severos,por conta da queda da população economicamente ativa, outrossim, provoca a extrapolação dos gastos com tratamento de doenças causadas pelo tabaco. Um estudo feito pelo INCA e o IBGE, apontou que o governo arrecada anualmente com a venda do cigarro, apenas 28% do gastos do total com tratamento das doenças, gerando um déficit público. Portanto, para amenizar os efeitos causados pelo tabagismo, é importante que o governo federal, em parceria com o ministério da saúde, elabore projetos e políticas em âmbito nacional, visando a redução do número de fumantes, por meio de banners, redes sociais, cartilhas, demonstrando os prejuízos que o tabaco causa a saúde física, econômica e social. Além disso, deve-se apresentar palestras em praças e escolas para mostrar a venosidade do cigarro no organismo. Desse modo, a população tende a ganhar qualidade de vida e melhores condições sociais.