Enviada em: 12/08/2018

Historicamente, o hábito tabagista surgiu em meio aos rituais religiosos, como forma de, por intermédio de sua ação psicológica, elevar os participantes ao estado de transe. Entretanto, este tornou-se lúdico, sendo praticado por milhões. Em consequência das inúmera toxinas presentes nos cigarros, são provocados um grande número de doenças, culminando em pesados gastos governamentais e gigantescas perdas econômicas e sociais.       Basicamente, ao analisarmos a composição do cigarro, verificamos a presença de inúmeras substâncias tóxicas ( mais de 4700), as quais atuam como fator auxiliar no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, pulmonares e vários tipos de cânceres. Percebemos, que esse imenso potencial patológico do tabaco, associado com seu amplo uso, traduz-se em um número gigantesco de problemas de saúde e mortes prematuras, como revelam os dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Impondo imensas perdas e prejuízos ao país.       Em consequência desse grande número de cidadãos doentes , em virtude do tabagismo, os governantes têm de realizar gastos bilionários, no esforço para tratá-los e recuperá-los. Em uma análise mais ampla, também verificamos um grande prejuízo econômico causado pelo tabagismo, tendo em vista, o grande número de cidadãos economicamente ativos ceifados, em consequência de suas doenças, os quais deixam de produzir recitas para o país. Em resumo, em virtude dos gastos com saúde e da perda de arrecadações, o tabagismo represento um imenso impacto negativo para o país, exigindo medidas de firme controle.       Diante do exposto, entende-se ser fundamental um rígido controle da venda de tabaco, bem como, um esforço de combate à cultura tabagista. Para tal, o Legislativo Federal deve, por meio de lei, proibir qualquer tipo de propaganda de cigarros, e ainda, elevar os impostos de sua produção. Ao mesmo tempo, o Ministério da Agricultura,deve, por meio de financiamento, incentivar produtores de tabaco a mudarem de cultura agrícula.