Enviada em: 10/08/2018

"Toda ação gera uma reação". É o que diz a Terceira Lei de Newton. Essa lei não se restringe aos problemas de física e pode ser vista em prática na sociedade atual. Um exemplo disso é o ato de fumar que acarreta reações por vezes fatais. Diante disso, torna-se necessário analisar os problemas e as consequências advindas do tabagismo.       As razões para se fazer uso do cigarro são as mais diversas, porém o aspecto social deve ser levado em consideração. Estudos feitos pelo sociólogo Ricardo Antunes afirmam que pessoas pobres fumam mais que as ricas, pois o fumo se apresenta como uma válvula de escape para as situações vividas diariamente. A sensação de prazer desencadeada pela nicotina (composto presente no tabaco) torna-se uma fuga da realidade.       Essa substância é a grande responsável pelo vício associado ao fumo. Além disso, quem fuma se expõe a outros elementos nocivos à saúde que causam inúmeras doenças respiratórias e aumentam a chance de desenvolvimento de câncer de pulmão. Estas enfermidades levam à morte cerca de 4,9 milhões de pessoas por ano e deixam mais de 781 mil brasileiros doentes.       Portanto, o tabagismo é um problema grave e necessita de soluções. Por exemplo, o setor midiático através de propagandas veiculadas na televisão deve enfatizar os prejuízos que o ato de fumar traz consigo e mostrar as opções existentes para combater a dependência química, como clínicas e grupos de apoio. Outrossim, o governo deve tratar a questão do cigarro como uma questão de saúde pública, investindo em hospitais especializados em tratamentos específicos para o hábito de fumar, gerando não somente emprego para inúmeros brasileiros, mas tornando acessível àqueles que não têm condições financeiras a possibilidade de cura. Assim, a ação nociva do tabaco terá suas reações reduzidas.