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Enviada em: 20/08/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto quando observa-se o tabagismo no século XXI, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de políticas publicas adequadas em relação ao cigarro, seja pela banalização dos malefícios causados ao fumar. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o Filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, mesmo o cigarro possuindo a nicotina, que é uma substância mais viciante que a cocaína e a heroína, sua comercialização é permitida e de fácil acesso por toda população, o que acaba rompendo com essa harmonia, haja vista os dados publicados pela OMS, em que acontecem mais de sete milhões de mortes todos os anos.      Outrossim, destaca-se a trivialização dos prejuízos do cigarro como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. seguindo essa linha de pensamento, observa-se que as crianças crescem em ambientes, onde fumar e visto como algo normal, pois seus pais estão fazendo uso do produto o tempo todo, mesmo sempre alertando os jovens dos riscos de tal droga.      É evidente, portanto, que ha entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério Público deve através de campanhas na internet, radio e TV, promovendo o combate ao tabagismo. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a informação muda e mundo e transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o ministério da educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por especialistas, que discutam o problema.