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Enviada em: 13/08/2018

Durante o século XX, diversas propagandas de incentivo ao consumo do tabaco foram exibidas para as pessoas. Entretanto, passados alguns anos, com o descobrimento de certas substâncias tóxicas e com o aumento do número de mortes e do índice de câncer relacionados com o cigarro, percebe-se a necessidade de combater e reduzir a prática do tabagismo pela população. Nesse sentido, fatores de ordem educacional e social caracterizam a problemática.  É importante pontuar, de início, que o fato das escolas, muitas vezes, não apresentarem certo enfoque no combate às drogas dificulta a superação da questão. Em decorrência dessa falta de compromisso dessas instituições de ensino, há pouco engajamento e consciência dos alunos a respeito dos efeitos nocivos do tabaco para o organismo e, por isso, esses indivíduos não são completamente dissuadidos a iniciar essa prática. Tal importância do ensino pode ser ratificada pelo educador, Paulo Freire, o qual defende que a educação transforma a sociedade. Logo, deve haver maior empenho das escolas para evitar a perpetuação do tabagismo.   Outrossim, vale ressaltar que o desequilíbrio emocional, seja pelo estresse ou por determinada carência afetiva também podem induzir o indivíduo a se envolver com o tabaco, entre outras drogas. Nesta era pós-moderna, na qual as pessoas apresentam uma rotina estressante ou até por conta de uma desestruturação familiar, as drogas passam a ser vistas como reconfortantes, visto que permitem uma fuga da realidade hostil e possibilitam a sensação de tranquilidade, bem-estar. Porém, as terríveis consequências dessa prática não valem as sensações e, por isso, o tabagismo precisa ser combatido pelo governo e substituído por práticas saudáveis, como a meditação e até terapia com psicólogos.    É notória, portanto, a relevância de fatores de cunho educacional e social na temática supracitada. Nesse viés, cabe à escola, em parceria com a família, promover o engajamento dos alunos contra as drogas para que os jovens e a população entendam os riscos do tabagismo e para evitar o aumento do número de fumantes. Tal medida pode ser efetivada por meio de palestras, exibição de depoimentos de famílias que perderam parentes queridos para o tabaco, trabalhos dinâmicos e diálogos esclarecedores. Ademais, é fundamental que o governo promova campanhas que visem a disseminar práticas de meditação e mindfulness para serem realizadas pela população e incentivem a busca por terapias pelas pessoas com o intuito de melhorar a qualidade de vida da sociedade. Para isso, é necessária a disseminação de anúncios e propagandas nos principais meios de comunicação. Poder-se-á, assim, obter uma sociedade menos dependente de substâncias químicas e reverter os efeitos das propagandas de incentivo ao fumo do século passado.