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Enviada em: 17/08/2018

Um mal antigo                                                                                   "O homem é o lobo do próprio homem." Diante da máxima do filósofo inglês Thomas Robbes torna-se clara a percepção de que o indivíduo é por natureza seu maior inimigo. Sobretudo, se houver captação financeira. Nessa conjuntura, observa-se o tabagismo ainda presente no século 21 como um problema social de graves consequências. Todavia, há alguns instrumentos de controle de massa que impedem o fim consciente do imbróglio, tal como: a mídia e a economia respectivamente.                                             Inicialmente, cabe ressaltar a fala de Joseph Goebbels, Ministro de propaganda da Alemanha nazista, ele afirma que "uma mentira dita mil vezes torna-se uma verdade", ou seja, se uma ideia for apresentada maciçamente ela se torna aceita, como algo real e bom para um determinado grupo. Assim, é pertinente lembrar as campanhas publicitárias e os filmes da década de 1990 que glamurisavam o tabagismo, sempre exibindo o protagonista ou uma personalidade pública com um cigarro ou charuto, passando um conceito de aceitação. Felizmente, esse tipo de propaganda está proibido no Brasil pela lei 10.167. No entanto, as defluências são perceptíveis, segundo a Organização Mundial de Saúde 20% da população já fez uso do tabaco.                                                                             Em consequência disso,  a economia está em constante desequilíbrio. Consoante a temática, vale salientar que o tabaco está presente no setor econômico brasileiro desde que o país era uma colônia portuguesa, a exemplo tem-se o trecho da carta dada ao Marques de Valença "é constante que o tabaco no Brasil é tão necessário para o resgate de negros quanto os mesmos negros são precisos para a conservação da América portuguesa". Sob tal ótica, pode-se inferir que a indústria do fumo foi um dos principais corroboradores da escravidão no país. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, vale rememorar, que o cigarro causa dependência psicológica, além de desencadear diversas doenças, como: câncer no pulmão, infarto, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Isto é, tudo que se lucra com a venda do produto gasta-se o dobro com saúde pública.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que todos os meios de informação e comunicação, especificamente a internet, intervenha por meio do projeto publicitário chamado "sem tabaco", no qual deve haver informações e simulações das doenças, com o objetivo de atingir um público maior de jovens para conscientizá-los. Também é fundamental, que o Governo eleve o preço do cigarro 20%, para que se possa suprir os gastos da saúde pública que seria gasto com o paciente fumante. Ademais, cabe ao pais ensinarem as crianças que fumar é uma atitude ruim e gera danos futuros, só assim, os países darão fim a natureza de auto-sabotagem do ser humano.