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Enviada em: 14/08/2018

A descoberta do tabaco como fonte de prazer, pode ser atribuída aos nativos do continente americano, uma vez que, indícios arqueológicos apontam que os Astecas, há mais de 8000 anos, fumavam o tabaco enrolado em tubos de cana. Posteriormente, no contexto das Grandes Navegações, os europeus que aqui vieram, levaram o tabaco para a Europa. Em face disso, a prática de fumar se tornou popular entre as classes mais altas de lá, e simbolizava o luxo. Lastimavelmente, as pessoas de tal época não tinham ciência dos graves danos que estavam causando à própria saúde.     Hodiernamente, o ato de fumar está presente na sociedade alterando-se apenas a forma de ser executado nos diversos segmentos da mesma. Pode-se citar como exemplo, os cigarros de palha e de papel nas classes mais baixas, bem como, charutos e narguilés nas mais altas. Não obstante, os danos causados à saúde são os mesmos. Isso pode ser afirmado, já que a nicotina, princípio ativo do tabaco, é a substância responsável pelo vício, pois ela se conecta a neurotransmissores que passam a produzir adrenalina e endorfina, hormônios responsáveis por sensações de euforia e prazer natural do corpo, respectivamente. Se eventualmente houver a falta daquela, síndromes de abstinência poderão ocorrer e alguns dos possíveis efeitos são: Alterações do humor, ansiedade, dores de cabeça, aumento do apetite, entre outros.        Outrossim, a alta temperatura da fumaça que é sugada queima as vias aéreas e os pulmões. Como consequência, há a queda dos cílios que são responsáveis pela filtragem do ar, fazendo com que o usuário desenvolva bronquite crônica. Além do mais, doenças fatais como, câncer e enfisema pulmonar -Disfunção dos alvéolos pulmonares que são estruturas responsáveis pela oxigenação e remoção de gás carbônico do sangue- possuem alta possibilidade de se desenvolver. Dessa maneira, se faz necessário conscientizar a população que o tabagismo, uso do tabaco, é uma das principais causas de morte não apenas no Brasil,  mas também no mundo.      Infere-se por conseguinte que o tabaco, não deve ser utilizado com a mesma finalidade dos nativos. Destarte, é preciso que o Ministério da Saúde, em conjunto ao Ministério da Educação, promova propagandas através da mídia, assim como palestras, com a finalidade de expôr as consequências do tabagismo. Além do mais, fornecer em postos de saúde adesivos com doses controladas de nicotina  para aqueles que desejam parar de fumar, afim de conter surtos de abstinência, aliado a seções de psicoterapia grupal. Pode parecer complexo mudar, porém como Vinicius de Moraes já dizia: "A caminhada pode ser longa, mas dar passos em direção a ela é imprescindível".