Materiais:
Enviada em: 14/08/2018

A proibição de propagandas do cigarro em qualquer veículo da mídia pelo Estado brasileiro foi um grande avanço no combate à cultura do tabagismo. Porém, embora com a censura radical de anúncios, o hábito de fumar no século XXI ainda mantém-se firme - amparado por um indústria rica - acarretando problemas e consequências para uma saúde pública que já clama por socorro.      Nesse hiato, o Brasil viu seu ídolo nacional, Ayrton Senna, correr aos finais de semana estampando as cores e o nome da marca "Malboro" em seu carro da escuderia McLaren da fórmula 1. Foram os tempos de auge de Senna no automobilismo e, proporcionalmente, da marca de cigarro no esporte mais elitizado mundialmente, demonstrando o poder econômico que a indústria tabagista detém. O brasileiro via então, o cigarro como um produto extremamente valorizado e como mercadoria de status, mas pouco ciente dos riscos que a hábito de fumar causa.      Nesse viés, as consequências ao fumante são extremamente perigosas, e pior ainda é o processo de reabilitação do indivíduo, pois, a nicotina é a substância mais prejudicial dentre as mais de 4000 encontradas no cigarro. Segundo o doutor Drauzio Varella, os efeitos da dependência da substância química (nicotina) são os mais difíceis de tratar, já que a dependência causa efeitos colaterais incontroláveis de abstinência. Toda essa situação gera grandes problemas para a saúde pública, que anualmente sofre bastante com as consequências derivadas do ato de fumar.      Portando, em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessária uma intervenção sobre o tema. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde, realizar uma pesquisa de faixa etária dos fumantes, a fim de criar e veicular em mídias digitais - que atualmente consegue um alcance preciso do público-alvo - uma série de propagandas com o cunho informativo e preventivo sobre os problemas e consequências do tabagismo. Paralelamente, o Ministério, deve investir na criação e oferta de um aplicativo que auxilie nas etapas de reabilitação do paciente. Essas medidas são fundamentais para o combate à cultura do tabagismo.