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Enviada em: 15/08/2018

Com o popularização do cinema e da TV em meados dos anos 1950, a pratica do tabagismo tornou-se algo charmoso e estético. Grandes ícones que apareciam nas telas utilizavam o cigarro como marca de personalidade forte e marcante e acabou influenciando o uso do tabaco em todo mundo. Por ser uma droga lícita, a industria do cigarro pôde investir em pesquisa para aumentar ainda mais o poder de dependência do cigarro, além de total liberdade de publicidade na mídia.       O estado tem um custo muito alto com o tratamento de doenças relacionadas ao cigarro, estima-se um fatia de 30% de tudo que é gasto com a saúde pública é destinado à enfermidades causadas pelo tabaco, como infarto do coração, AVC e câncer. O uso dessa substância também causa prejuízo no sistema trabalhista, pessoas são afastadas de sua atividade para tratamento de doença, comprometendo a produtividade da sociedade em geral e gerando custos ao governo com auxílio doença.       O tabagismo também prejudica a qualidade de vida do usuário, compromete a capacidade física, fazendo que as pessoas tenham menos disposição para fazer exercícios, contribuindo assim para obesidade e má alimentação, afeta capacidade de aprendizado e memorização e reduz fertilidade. Existem em torno 4700 substâncias tóxicas no cigarro e a nicotina é uma delas, responsável por causar uma dependência mais severa que drogas como cocaína e heroína.       Cabe ao governo adotar campanhas agressivas contra o tabagismo, alertando a população sobre os riscos à saúde e aos prejuízos financeiros do próprio individuo e do Sistema Único de Saúde. Deve-se utilizar meios de massa como a TV, redes sociais e mídia impressa para evitar a iniciação de novos usuários. Necessita-se também fortalecer programas de apoio aos tabagistas, desburocratizando tratamentos psicológicos e fornecimento de medicamentos.