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Enviada em: 17/08/2018

Para Platão: "O importante não é viver, mas viver bem". Desse modo, a qualidade de vida tem tamanha importância de maneira que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, quando se observa o Tabagismo no século XXI, e os seus efeitos devastadores, verifica-se que o ideal de Platão não é uma realidade para o mundo no século XXI.     Diante disso, dois fatores de extrema importância que corroboram para o problema devem ser analisados: Os problemas de saúde acarretados pelo tabagismo e o impasse socioeconômico.      Segundo o IBGE, no Brasil 5 milhões de pessoas morrem por ano devido a diversas doenças causadas pelo uso do tabaco, como: pneumonia, câncer, AVC, etc. Porém, o tabaco não é fatal apenas para os seus usuários, pois pessoas que convivem com fumantes, respiram um ar poluído com várias substâncias tóxicas que podem levar à doenças graves. Os bebês também são vítimas do tabagismo, dado que as chances de um bebê nascer com algum problema de saúde é maior quando a gestante é fumante.      No Brasil, o custo para os cofres públicos com o tratamento de doenças ocasionadas pelo tabaco chega a 21 bilhões por ano, e o ganho com os impostos cobrados pela venda do cigarro não é suficiente para arcar com as despesas. O tabagismo, ao longo prazo, também prejudica economicamente as famílias, uma vez que o responsável não consegue sustentar sua família por estar incapacitado devido ao uso  de tabaco. Dessa forma, medidas são necessárias para resolver o impasse.      Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado ter um controle rígido do tabagismo, aumentando os impostos cobrados nas relações comercias que envolvem o tabaco, visando conseguir arcar as despesas médicas. E também, junto com a iniciativa privada, financiar pesquisas com objetivo de diminuir a toxicidade do tabaco, inclusive a concentração de nicotina, deixando o tabaco menos nocivo para os consumidores. Dessa maneira, construir um futuro sustentável e erradicado de empecilhos como o tabaco.