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Enviada em: 17/08/2018

O tabagismo define-se por uma intoxicação e dependência  física decorrente do consumo da nicotina presente no tabaco, encontrada em produtos como cigarros, narguilés e charutos. Os malefícios proporcionados por tal prática são fundamentados por diversos estudos e estatísticas, evidenciando ser o tabagismo um problema hodierno alarmante.        Conforme dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano mais de sete milhões de pessoas morrem devido o consumo agravado dessa substância. Ademais, é demasiada a quantidade de doenças que afetam os dependentes e as despesas dos governos mundiais no combate a essas enfermidades.       Os riscos para a população aumentam quando observado o fato de que os fumantes não são os únicos afetados; o meio ambiente e as pessoas que convivem expostas à fumaça tóxica liberada por tais produtos também são vítimas desse mal.        Apesar de diversos países terem iniciado uma certa regulamentação acerca das propagandas midiáticas, idade permitida para venda, e restrição dos locais públicos permitidos para os tabagistas, ainda assim, tendo em vista o grande alcance dos prejuízos não limitantes apenas ao fumante, a permissão da circulação desses produtos não refere-se a tornar livre o arbítrio da população, mas permitir vidas que não escolheram fumar serem comprometidas pelas escolhas de terceiros.       Dessa forma, medidas que afetem a sociedade mundial devem ser tomadas. A Organização das Nações Unidas e outras ferramentas de comunicação global, assim como os respectivos países que notarem os prejuízos do tabaco devem unir forças para, gradativamente, coibir a distribuição dessas substâncias nocivas e lutar contra o tráfico que irá surgir. Além disso, a mentalidade da sociedade deve ser transformada a partir de programas educativos para que todos compreendam o motivo da campanha e assim haja um apoio da população contra essa adversidade.