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Enviada em: 18/08/2018

Durante as décadas de 1920 a 1960, nos anos de ouro do cinema hollywoodiano, famosos atores e atrizes recebiam exacerbadas quantias da indústria do tabaco para aparecerem fumando nos filmes. Contudo, com o passar os anos, os riscos do frequente uso dos cigarros veio à tona para a sociedade. Nesse contexto, hodiernamente, principalmente no Brasil, o consumo do tabaco desencadeia problemas e consequências que faze-se necessário debater.       O vício desenvolvido pela nicotina, aliado a deficiente expansão dos programas de auxílios a esses dependentes é um problema que merece atenção. "Parar de fumar é a coisa mais fácil do mundo. Sei muito bem do que se trata, já fiz cinquenta vezes." A frase do escritor norte americano Mark Twain remete ao fato de que interromper o vício não é algo simples de se realizar. Entretanto, em meio a tal dificuldade, os programas da rede pública de saúde direcionados a essa parcela da população, muitas vezes, não são amplamente divulgados. Dessa maneira, os principais interessados, por falta de uma orientação profissional adequada, desistem e se rendem a nicotina novamente.       Outrossim, a restrição da divulgação da nocividade que os componentes do cigarro proporcionam ao usuário é um fator alarmante para o aumento dos problemas e consequências do tabagismo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os grupos de indivíduos com baixo nível de escolaridade têm a probabilidade 5 vezes maior de se tornarem fumantes. Nessa perspectiva, a falta da divulgação dos riscos do uso do cigarro em meios fora as escolas, faz os números de usuários crescer a cada dia.       Dado o exposto, faz-se necessário que o Ministério da Saúde, em parcerias público-privadas, amplie a divulgação dos programas de auxílio para aqueles que são viciados na nicotina por meio de propagandas nos rádios e nos meios telecomunicativos. Além disso, torna-se importante que as ONGs realizem a maior divulgação dos riscos do uso do cigarro por meio de campanhas e propagandas em, postos de saúde, hospitais e na televisão, a fim de proporcionar maior conscientização da população e assim fazer com que o uso do tabaco deixe de ser inerente aos brasileiros.