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Enviada em: 18/08/2018

Desde da chegada do homem branco à América o tabaco já era utilizado pelos índios em seus rituais religiosos e nas suas confraternizações. Ao longo do tempo ele se tornou um produto de luxo, tornando-se ícone de prestígio e glamour. Hoje, o consumo de tabaco que até tempo atrás era símbolo de status se tornou sinônimo de condenação para a saúde humana. Com isto, esta droga recreativa quando consumida leva o usuário a dependência química e comportamental. Além do mais, a irregularidade e a facilidade de sua comercialização agrava ainda mais essa problemática no país.         O aumento do consumo deste entorpecente está entre as causas deste problema. Parar de consumi-lo não se trata de uma questão de caráter, mas sim química. Isto, se deve ao fato de seu princípio ativo, a nicotina, quando inalada atinge receptores cerebrais liberando dopamina responsável pela sensação de felicidade. No entanto, este narcótico é utilizado como desculpa para alívio do stress, sendo uma muleta para ajudar com os problemas cotidianos. Entretanto, este hábito esconde graves consequências como por exemplo o câncer . “Sigo fumo como uma rotina própria”. O trecho do poema Tabacaria de Fernando Pessoa caracteriza a perda de autonomia deste sujeito diante do vício.Isso, atrelado ao uso com outros estimulantes tais como: o café e o álcool pioram ainda mais o seu quadro de dependência.        Outro ponto relevante nessa temática, é o papel que o comércio e o governo exerce como agente ativo para a redução no consumo deste produto. Um exemplo disso é o cigarro, o principal vetor do tabaco que está sendo deixado de lado pelo narguilé, um cachimbo oriental com sabores agradáveis que é muito utilizado na socialização de grupos jovens. Segundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma tragada de narguilé equivale a fumar um cigarro inteiro. Além disso, o decreto Nº 8.262/2014 criado pelo governo proíbe o ato de tabagismo em recinto coletivo fechado. Dessa forma, este decreto não atinge com êxito sua prerrogativa, pois se opõem a lugares aberto como: parques e jardins onde fumantes jogam sua guimba no chão e fazem o uso compulsivo do tabaco na frente de crianças e adolescentes.            Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde junto com o Ministério da Educação e Cultura(MEC), por meio das escolas, devem criar programas que orientem pais e estudantes por meio de fóruns e palestras sobre as consequências do tabagismo, para o indivíduo. Além do mais é imperativo que o poder executivo torne este decreto mais severo, com multa para quem for pego jogando cigarros no chão e para quem fazer o consumo desta substância na frente de menores de idade em lugares públicos.