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Enviada em: 18/08/2018

Charme, poder, status, moda. Essas durante muito tempo foram palavras usadas para caracterizar o hábito de fumar. Entretanto, o tabagismo no século XXI ganhou novos contornos: vício, câncer, doenças cardiovasculares. Nesse sentido, o consumo do cigarro no Brasil precisa de novas perspectivas, a partir de aspectos da saúde mental e, também, pelo contexto de política pública.         Em primeiro plano, o  hábito de fumar, por vezes, tem relação intrínseca com tendenciais psicossociais. Visto que, o efeito da Nicotina, um componente do cigarro, traz uma sensação de bem estar. Em razão disso,  é importante converge o aumento do seu consumo, com dados da Organização Mundial de Saúde de que cerca de 23% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade ou depressão. Assim, o tabaco causa abstinência, tal como drogas consideradas ilícitas, trata se de um distúrbio comportamental.        Diante disso, torna-se necessidade ampliar as medidas públicas com relação ao cigarro no país. De fato, existem leis que coíbem o consumo, a exemplo, da lei Antifumo de 2014. Entretanto, a eficiência dessas medidas é questionável. Visto que, infelizmente, cresce os danos na saúde causados pelas substância cancerígenas presentes no cigarro, consequência de um uso cada dia mais precoce. Dessa maneira, evidencia-se a importância de reformular as políticas pública vigente.       Portanto, medidas consonantes com o tratamento do vício e de prevenção do consumo  são primordiais para mudar esse cenário. Para isso, o legislativo dos Estados poderiam criar uma lei em que os recursos da arrecadação do ICMS ( imposto sobre circulação e mercadoria) dos produtos de tabaco fossem direcionados para as secretarias de educação e saúde municipais, a fim de que estas disponibilizem nas unidades básica de saúde recursos humanos e material de tratamento do tabagismo e aquelas realizem projetos pedagógicos  de prevenção do vicio nas escolas. Assim, o cigarro voltará a ser pauta de debate dentro das comunidades.