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Enviada em: 19/08/2018

Quando se fala em tabagismo, pensa-se primeiramente, e muitas vezes unicamente na questão da saúde. No entanto, quando o assunto tratado é este e seus respectivos danos, a saúde é só mais um dos tópicos na lista. Problemas econômicos e até ambientais são causados ou ao menos agravados devido ao tabagismo, além é claro, dos danos irreparáveis causados ao próprio fumante e as pessoas de seu círculo de convivência.   Hoje é comprovado que os chamados fumantes-passivos (pessoas que não fumam mas inalam a fumaça do cigarro) são mais propensas a desenvolver câncer, afirmação confirmada pela OMS. Essas pessoas não fumam, e mesmo assim são prejudicadas, o que mostra o poder nocivo do cigarro. O fumante real tem ainda mais chances de desenvolver não só câncer, doenças cardíacas e respiratórias, mas também de morrer prematuramente devido ao seu mau-hábito.    O cigarro além de trazer inúmeros malefícios à saúde, prejudica outros setores como o econômico e o ambiental. O montante gasto com os prejuízos que o cigarro causa anualmente - que começam quando a pessoa tem seu rendimento no trabalho afetado e precisa de apoio saúde do Governo - é gigantesco, não tendo nem 50% abatido a partir da arrecadação de impostos sobre os maços vendidos. Não obstante, o cigarro continua a causar danos após ser descartado. No Brasil é comum que ele seja jogado nas vias públicas, o que contribui para a poluição do ambiente urbano, e jogado no meio ambiente na íntegra, ele polui o solo e a água com suas substâncias tóxicas.  Segundo um relatório de 2017 da OMS, estima-se que dos 15 BILHÕES de cigarros vendidos diariamente, 10 bilhões acabam no meio ambiente.    A criação de leis mais restritivas à venda e ao uso do cigarro poderiam ajudar em muito a esta situação parar de se agravar. Deverá ser definido os locais em que as pessoas poderão fumar ou não, sendo que em vias públicas comuns onde há grande tráfego de pessoas será proibido. À pessoas que forem pegas jogando bitucas em via públicas, será obrigatório o pagamento de uma multa. As empresas que quiserem continuar vendendo cigarros no país terá que pagar um valor extra para a União que o usará para criar propagandas televisivas que falem de modo claro e simples de todos os prejuízos que este hábito causa, para a saúde, a economia, e o meio ambiente, e que por fim apresente maneiras de como os fumantes podem encontrar caminhos que os ajudem a largar o vício. Essas propagandas serão um conjunto de 5 mini episódios que passarão em todos os canais de rede nacional obrigatoriamente por uma semana, e instigará as professoras a discutirem esse assunto nas escolas a fim de criar futuros cidadãos não-fumantes e mais conscientes sobre a importância de cuidar da saúde.