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Enviada em: 22/08/2018

O romance filosófico "O Retrato de Dorian Gray" do escritor inglês Oscar Wilde, retrata a degradação humana no século XIX em torno dos vícios psicóticos e a alteração de valores intrínseco ao indivíduo. Hodiernamente, observa-se fora da literatura, um grande imbróglio à saúde física e mental de forma análoga: o consumo e a dependência de tabaco no Brasil, incentivado pelo capitalismo econômico e pelas inépcias sociais do país. Tomando a máxima em torno do cigarro, evidencia-se uma globalização estratégica para a perpetuação dessa mercadoria nos espaços sociais, pois a dinâmica para a perpetuação dessa mercadoria a transforma em um "lobby" financeiro e politico diante os altos lucros advindos de acordos subsidiários e dos baixos preços para sua distribuição. Além disso, a influência midiática permite o marketing publicitário em volta desse gênero, potencializando a promoção desse com a atenuação e alienação dos malefícios do consumo. Outrossim, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a média de iniciação do uso está em torno dos 15 anos e cerca de 90% dos fumantes começaram na adolescência. Analogamente à afirmação, é valido salientar a relação do cigarro com as mazelas sociais instauradas no país. A degradação familiar, ocorrente em parcelas marginalizadas, refleti a ausência de controles educacionais que inibam o uso precoce em ambiente vazios de instruções morais. Desse modo, torna-se imprescíndivel atenuar as imperícias propulsoras do uso desse mal físico e social. Para isso, cabe ao poder politico mitigar a influência capitalista e o controle comercial das indústrias sobre o tabaco, implementando uma maior politica fiscal e limitando o peso publicitário em decorrer do produto a fim de desestimular o consumo nos ideários comerciais.