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Enviada em: 22/08/2018

Com o início da Guerra Fria, em meados no século XX, e a constante expansão americana do "American way of life", a qual pregava o cigarro como sinônimo de status social, influenciou a população brasileira. Embora não seja uma atitude recente, esse hábito nocivo está intrínseco na sociedade até os dias atuais e por conseguinte, gerando consequências severas à saúde que se reflete na sensação momentânea de prazer causada pela nicotina. Com efeito, evidencia-se a necessidade de medidas para mitigar esses obstáculos.      Em primeiro lugar, pode-se apontar que grande parcela das pessoas, em todo mundo, buscam por algo que possa lhes oferecer um alívio do estresse diário. No entanto, com o cigarro não é diferente, já que análogo ao descrito na obra literária "O poder do hábito", de Charles Dunning, a droga é o estímulo, e a resposta, muitas vezes, são a fuga de uma realidade da qual se quer escapar. Além disso, é importante o papel familiar de evitar a propagação desse mal, uma vez que os parentes, e principalmente os pais, têm a função de ser o exemplo para seus filhos. Isso, consoante ao pensamento  do sociólogo Talcott Parsons de que a família é uma maquina que produz personalidades humanas, ocorre porque quando se convive com pessoas que utilizam cigarro é coerente dizer que o indivíduo se torna mais vulnerável à reproduzir esse ato.     Em consequência disso, segundo dados da OMS, o tabagismo é uma das principais doenças não transmissíveis que causam mais mortes em todo mundo. Além de causar danos ao usuário, a fumaça liberada pode infectar as pessoas ao redor os chamados "fumantes passivos", o qual podem sofrer de doenças pulmonares e até mesmo o câncer. Ademais, o uso demasiado do cigarro causa efeitos negativos no meio ambiente, uma vez que a liberação de dióxido de carbono proveniente da queima do tabaco afeta diretamente a camada de ozônio.     Infere-se, portanto, os desafios ligados aos combate do tabagismo na sociedade brasileira. Dessa maneira, cabe ao Estado em conjunto com o Ministério da Saúde o papel de, sobretudo, promover o aprimoramento do SUS com atendimento específico na reabilitação dos tabagistas, por intermédio de clínicas especializadas para que, a curto e médio prazo, a população se liberte desse vício. Outrossim, é imprescindível que a mídia, como grande formadora de opinião, delibere acerca dos prejuízos do cigarro, por meio de campanhas e propagandas nas redes sociais para assim conscientizar e atingir um maior numero de pessoas. Além disso, as instituições de ensino devem debater com os alunos acerca do tabagismo na juventude, a partir de dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, a fim de diminuir a incidência na adolescência. Poder-se-á, assim, visar à um país mais saudável.