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Enviada em: 23/08/2018

No início do século XX, em vista do grande surto de tuberculose e varíola no Rio de Janeiro, tentando combater esses problemas, o Governo Federal elaborou uma sério de medidas sociais, de saúde e estrutural na então capital. Hodiernamente, contudo, os problemas e consequências do tabagismo no Brasil evidencia a existência de um novo problema social, seja pela alienação provocada pela mídia, seja pela influência promovida pelo pensamento coletivo.      A priori, é imperioso ressaltar que, de acordo com o filósofo Max Horkheimer, a mídia perdeu sua função social, uma vez que possui como principal objetivo a difusão de informação como forma de arrecadação financeira. Nesse sentido, urge pontuar o expressivo número de propagandas referente à promoção de cigarros disseminadas pela indústria publicitária, que, devido a sua grande força de penetração e influência, aliena os indivíduos ao consumo de tais produtos. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática.      Vale discorrer, outrossim, sobre a incontestável coação do pensamento coletivo sobre o individual como um dos empecilhos para a resolução do problema em questão. Segundo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar. Ao seguir essa linha de raciocínio, observa-se que a disseminação do tabagismo encaixa-se na teoria do sociólogo; posto que uma pessoa quando inserida em um meio onde fumar é uma constante, como entre amigos ou familiares, tende a adotar tal comportamento em virtude da vivência em grupo. O que funciona como forte base para propagação desse hábito e impede que problemas e consequências do tabagismo, como doenças pulmonares e cardíacas, sejam mitigadas.      Destarte, a fim de minimizar os problemas e consequências do cigarro. O Congresso Nacional deve disponibilizar uma emenda constitucional que restrinja as publicidades referente à sua promoção, bem como estipule horários e canais em que tais informações deverão ser direcionadas, de modo a reduzir sua influência nas massas. Cabe às Organizações Não Governamentais, também, a partir dos recursos financeiros disponibilizados pela Receita Federal, elaborar e difundir documentários acerca das nocivas consequências do tabagismo, em canais de televisão e internet, objetivando despertar nos brasileiros um sentimento de preservação a saúde pessoal e atenuar a força do pensamento coletivo em relação ao fumo.