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Enviada em: 28/08/2018

Nos anos 70 era comum retratar em filmes e comerciais  pessoas fumando como modelo de status social, riqueza e poder. Naquela época, os efeitos maléficos do cigarro ainda não estavam bem esclarecidos. Hoje, no entanto, com as milhões de mortes comprovadas decorrentes do ato de fumar, o tabagismo deixa de ser um ato contemplado e ,pelo contrário, passa a ser um hábito que deve ser combatido na sociedade, visto que se constitui como um problema social.  De acordo com o filósofo Aristóteles, o vício, quando uma conduta é deficiente ou excessiva, tende a afastar o homem do seu bem maior que é a felicidade. Nessa perspectiva, o hábito diário de fumar é um vício, ocasionado por substÂncias nocivas como a nicotina presente no cigarro, que além de trazer inúmeros malefícios à saúde do fumante ainda afeta seu psicológico pelas frustradas tentativas de abandono. Pesquisas apontam que em 14 dias de uso contínuo o fumante já está dependente e apenas 3% das pessoas que tentam abandonar o cigarro conseguem faze-lo.  Dessa forma, com essa dificuldade de parar de fumar, o tabagismo se constitui como um grande problema social por matar mais de sete milhões de pessoas por ano e ainda sobrecarregar o sistema público de saúde, aumentando os gastos governamentais. A OMS( Organização Mundial da Saúde) afirma que a expectativa de vida dos homens fumantes é de 12 anos a menos do que os não fumantes, entre mulheres a diferença é de 10 anos.  Diante do exposto, é essencial para evitar o vício, tão condenado por Aristóteles, impedir que as pessoas experimentem o cigarro, sobretudo, os jovens ,que são mais vulneráveis, e reduzir o acesso ao produto. Para isso, as escolas e faculdades podem criar aulas interativas e debates com profissionais da área da saúde alertando sobre os malefícios do cigarro e desestimulando seu uso. Para reduzir o acesso é preciso que o governo aumente os impostos sobre as vendas e combata o contrabando.