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Enviada em: 31/08/2018

Originada dos Andes e cultivada a cerca de 8000 anos atrás, o tabaco era utilizado pelos nativos com finalidade terapêutica, religiosa e de lazer. Posteriormente, os europeus tiveram o primeiro contato no século XV e logo espalharam o hábito de fumar pelo mundo. Embora outrora houvesse mais fumantes, o cigarro ainda constitui um grande problema para saúde pública do país, principalmente, por causa do seu poder de vício.                 Em prévia instância, é notório como o costume de fumar sempre foi associado ao poder e à sedução, além do cinema relacionar o cigarro e o sexo em suas cenas. Consoante Émile Durkheim, existe na sociedade o fato social, uma pressão externa ao ser e pré-estabelecida na qual coercitiva o indivíduo a ser adepto de algo para incluir-se na sociedade. Destarte, o vício do cigarro foi sendo passado de geração a geração, muito ligado à figura da masculinidade e ao luxo, conseguindo, dessa forma, muitos aderentes para o tabaco. Além disso, devido à nicotina, o poder de vício é grande, dificultando bastante largar a prática de fumar mesmo a maioria sabendo dos males provenientes desse costume.                  Ademais, o hábito de fumar acarreta em vários problemas para a saúde dos fumantes e também dos tabagistas passivos. O consumo do tabaco, além de promover a dependência química, causa diversas doenças respiratórias e o temido câncer nos pulmões, brônquios e traquéia, o que mais mata no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Outrossim, constitui também o principal fator para enfermidades cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais. Por conseguinte, esse vício fomenta a diminuição da expectativa de vida e proporciona perda em qualidade de vida, não só para o viciado, como também para as pessoas que o rodeiam. Em decorrência disso, há um gasto significativo para a saúde pública a qual já se encontra bem deteriorada.                    Perante as conjunturas sobreditas, é imprescindível a atuação do Estado, na esfera do Ministério da Saúde, junto à mídia, no programada de saúde “Diga não ao tabagismo”. Esse ação pode ser feita através da elucidação das massas, prevenindo o uso do cigarro, e da a maior divulgação dos tratamentos já existentes, podendo ser transmitida e alcançar um maior público mediante as redes sociais, filmes, séries, reportagens, novelas. Acresce a união de medidas da escola com a comunidade, desenvolvendo debates e palestras esclarecedoras sobre o tabagismo e suas sequelas, com o apoio de ex-fumantes tratando da mudança de vida e o ganho em qualidade proporcionada por ter deixado o vício.