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Enviada em: 04/09/2018

O tabagismo é um hábito antigo que, por volta da década de 80, disseminou-se por meio das propagandas que exaltavam o lado lúdico do cigarro, associando-o com aceitabilidade social. Todavia, com os recentes estudos sobre as substâncias que compõem o tabaco, uma conjuntura internacional em torno da Organização Mundial da Saúde (OMS) se formou para combater as consequências que essa popularização causou, sendo essas , sobretudo, questões econômicas e de saúde pública.     Sendo assim, é importante destacar que , segundo a OMS, o tabagismo é a atual maior causa de mortes evitáveis no mundo. Isso ocorre porque sua principal substância , a nicotina, é um forte estimulante de dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer, causando assim, dependência química. Em decorrência do vício, diversas doenças cardiovasculares e respiratórias acometem os usuários, destacam-se o câncer de pulmão e o infarto.    Contiguamente, as mortes prematuras causadas pelo cigarro, além do adoecimento da população, são prejudiciais para o Estado, pois o controle do crédito previdenciário considera a quantidade de trabalhadores ativos. Destarte, somando-se esse déficit aos gastos com saúde pública, percebe-se que o cuidado com a higidez da população passa de uma questão humanitária, para ser também, econômica. Essas consequências foram comprovadas pelos dados da OMS, esses mostram que anualmente 1,7 trilhões de dólares são gastos com despesas de saúde e perdas de produtividade no trabalho.     Logo, tendo em vista os efeitos que o tabagismo produz na saúde e economia, cabe ao Poder Público intensificar as ações de controle do vício, mediante a ampliação dos serviços de saúde comunitária, através do fornecimento de tratamento aos dependentes, com o fito de que não venham a sofrer consequências mais graves. Ademais, é dever da mídia aumentar a veiculação e efeitos do tabagismo, tratando-o em novelas e jornais de modo que vise desestimule o uso e experimentação do cigarro.