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Enviada em: 02/10/2018

Do escambo para o consumo      No período colonial brasileiro,o tabaco possuía grande importância para o tráfico negreiro,visto que os escravos eram adquiridos através da prática comercial do escambo.No entanto,no limiar do século XXI a problemática da cultura tabagista persiste enraizada no país,pois a ascensão do cigarro como um elemento de prazer acarreta:elevados índices de mortes e piora na qualidade de vida do ser humano.    Em primeiro lugar,consoante Émile Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar,logo,uma pessoa que vive em uma sociedade tabagista tende a adotar essa singularidade.Em reflexo disso,problemas cardíacos e cânceres de boca e garganta tornam-se comuns no cotidiano dos consumidores de cigarro.Entretanto,o tabaco também causa doenças pulmonares,principalmente a bronquite e a enfisema aos fumantes passivos,fenômeno amplamente prejudicial à saúde.Segundo o Instituto Nacional do Câncer,os não-fumantes têm 30% mais chances de desenvolverem o câncer de pulmão.     Além disso,sob a perspectiva filosófica de Theodor W.Adorno a mídia cria certos esteriótipos que influencia negativamente a população.Nesse contexto,comumente,notam-se nos filmes e nos desenhos animados,personagens que usufruem do tabaco,fator que correlaciona-se diretamente com o ingresso de crianças e de adolescentes à prática de fumar.Com isso,a qualidade de vida desses jovens estará comprometida,haja vista que crises de ansiedade,estresse e insônia são sintomas frequentes no dia-dia das pessoas tabagistas.   Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar essa problemática.Assim,cabe ao Ministério da Saúde,com o apoio de organizações não governamentais,ampliar a divulgação de campanhas de combate ao cigarro nos espaços públicos e nos meios de comunicação,visando diminuir as taxas de mortes relacionadas ao tabaco e,por conseguinte,melhorar a qualidade de vida da população brasileira.