Materiais:
Enviada em: 03/10/2018

O tabaco, planta utilizada na América do Sul e do Norte pelos indígenas e presente na sociedade há pelo menos seis séculos, mata mais de 7 milhões de pessoas a cada ano. O insistente emprego, a despeito da grande quantidade de informações veiculadas na mídia de seus prejuízos, acarreta uma variedade de problemas com consequências que afetam tanto o âmbito individual como coletivo.   Na base dessa temática, encontram-se estímulos da cultura hedonista que cerceiam os indivíduos na busca inconsequente por prazeres sensoriais. Ademais, a indústria cultural tabagista, que exerceu fortemente seu poder e influência no século XX, com a presença positiva do cigarro em propagandas e filmes, ainda perpetua seu poderio no século XXI, como demonstra o filme "Obrigado por fumar" do diretor Jason Reitman, no qual um lobista defende a indústria do tabaco através da argumentação.   Nesse interím, a níve pessoal, o uso do cigarro, com suas aproximadas 5 mil susbtâncias tóxicas, traz um aumento de riscos de morte por doenças coronárias, já que eleva a pressão arterial; além da alta possibilidade de adquirir múltiplos cânceres. Paralelamente, a nível coletivo, os gastos públicos - com despesas das doenças - sofrem um prejuízo de aproximadamente 15 bilhões de reais, já descontados os 7 bilhões de arrecadação de impostos da venda de cigarros.    Como resultado desse panorama, cabe ao poder Legislativo, através do Ministério da Saúde, a elaboração de leis que restrinjam a propaganda e promoção de cigarros, bem como o aumento de impostos em cima desses a fim de desencorajar ou até limitar a sua compra. Além disso, é premente o aumento de campanhas no âmbito midiático e escolar para reiterar ainda mais com a utilização de imagens chocantes das consequências do uso no que tange a saúde ao público jovem. Outrossim, maior divulgação e acesso aos programas de cessação do fumo fornecido pelo Sistema Público de Saúde.